5 de Outubro
Outubro 5, 2007, 11:25 am
Filed under: Raízes

A 5 de Outubro de 1143, D. Afonso VII de Leão e D. Afonso Henriques, na presença do Legado Pontifício, Cardeal Guido de Vico, assinam o Tratado de Zamora, o qual assinala a independência de jure do Reino de Portugal.


24 comentários so far
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Importante, não esquecer!

Comentar por D. Sebastião II

Este é realmente, objectivamente falando, o acontecimento de 5 de Outubro mais relevante para Portugal; todavia, o feriado e as atenções incidem apenas na implantação da República, o que só indicia, e ao mesmo tempo estimula, a bastardia de espírito, não porque a República seja em si uma instituição bastarda, mas porque a independência nacional, republicana ou monárquica, vale seguramente mais do que a definição da forma de governo.

Comentar por Caturo

Nem mais. O povo deve ser mais importante que o seu dirigente. E é este que deve servir o povo, não ao contrário.

Comentar por D. Sebastião II

Um dia negro, que dividiu a nossa patria ancestral criando a partir daí uma patria artificial e mestiça

Comentar por Zagas

Arqueofuturista, desculpa lá mas não foi eu que deixei este comentário acima. Logicamente não venho falar sobre Galécia e iberia das nações em blogues que não o defendem ou que então dizem que defendem uma diferente iberia das nações (ou iberia das linguas). Aliás já nem vinha a este blogue ha meses, foi uma coincidência ter vindo e ter apanhado este anormal a fazer-se passar por mim.
Segundo me consta anda por ai um engraçadinho em vários blogs, que se faz passar por Zagas e Suevo e outros e anda por ai a tentar criar odio e a insultar tudo quanto é gente.
Ao anormal que anda a usar o meu nome em varios blogues, que use o dele e não se faça passar por outras pessoas. Se é contra o movimento assuma-se e não ande a fazer passar-se por outras pessoas. Se é a favor do movimento, use o seu nome e não o dos outros por favor.

Comentar por Zagas

Não que precisem de defesa – nem eu os conheço – mas na verdade alguém anda a usar o nome do Zagas e do Suevo em vários blogues (contei três pelo menos). É insidioso porque o fazem usando alguma da base presente no discurso de ambos para tentarem desviar os assuntos para guerrilhas secundárias. Independentemente da minha opinião concreta sobre os movimentos identitários “galaicos” a verdade é que só me apercebi da usurpação dos nomes devido ao discurso disconexo e desprovido de qualquer rigor e sentido dos usurpadores, que contrasta com os originais, bem como as suas reais intenções e verdadeiras preocupaçõe que passam muito pouco pela preservação da identidade própria da região histórica da Galaecia e mais pelo simples achincalho e disrupção das conversas de forma a colocar todos contra todos, com a finalidade óbvia apontarem uma pretensa futilidade com preocupações etnoculturais usando a tática do “perdido por 10, perdido por 1000”.

Fica o alerta.

Comentar por Oestreminis

Sem que o que vou dizer a seguir é polémico, mas aqui vai:
Não posso de deixar de concordar com o Zagas (anormalzeco). Não quando diz que foi um dia negreo, mas quando afirma que dividiu a nossa pátria ancestral.
Mas foi uma divisão que, há alura, tinha um grande potencial de reunião futura, tanto com a Galiza como posteriormente, com toda a Hispânia.

Sendo eu a favor da integração da Galiza na Nação Portuguesa, gostaria de saber porque desprezam os “Suevos”, os “Zagas” e alguns “Galegos” taç integração. Sinceramente, agradecia que me explicassem porque, tirando certas dificuldades de razão economicista, não encontro outras razões para tal desprezo.
Por favor, elucidem-me!

Comentar por D. Sebastião II

Atento. Parabéns.
Cumprimentos.

Comentar por Nero

Pero Olivenza es Española…….Fiesta Nacional: 12 de Octubre…….

Comentar por jibraltar español

Mas foi uma divisão que, há alura, tinha um grande potencial de reunião futura, tanto com a Galiza como posteriormente, com toda a Hispânia.

O Sebastião comete o erro clássico dos “lusitanos” quando analisa a situação espanhola, a pulverização do actual Estado centralizado em Madrid e a formação da putativa federação ibérica: Portugal não integrará essa federação como um todo. Será absorvido aos pedaços pelos distintos Estados fronteiriços que nos rodeiam. Como aliás já vai acontecendo devagarinho e imperceptivelmente. É nisso que os “galaicos” apostam. E é isso que eles lá em Lisboa, na sua imensa ignorância, não alcançam.

Antonio Alves

Comentar por Anónimo

Se houver integração de Portugal na tal federação, que eu duvido, provavelmente será em pedaços, reconheço. Eu insinuo isso mesmo com o incremento do poder económico a Norte (financiamentos do Santander a grupos de cá) manipulado por Madrid. Estão a enfraquecer Lisboa e fortalecer o Norte, para atingirem os seus objectivos de absorção de Portugal.
Este assunto vai muito para além da abordagem antropológica dos galaicos.

JSilva

Comentar por Anónimo

Bamos imaginare que Dom Afuonso Enriques decidia sere um filho esemplare i num batere na sua mainzinha.

Como seria oije Portugale, s’im bez d’ir pra Sule, o primeiro reie tibesse decidido ire pra Norte i anecsar a Galiza?

Beija o mapa de Portugale como ele poderia sere. Clique no mapa pra bere uma bersom ampliada.

Ao espaço originale do Coundado Portucalense juntar-se-ia a bela terra da Galiza i assinhe permaneceria pielos séclos fora o Reino de Portugale.

O primeiro reie i os seus sucessores num se teriam interessado pielo basto Sule – terras áridas, de maus ares i gentes d’estranhos ábitos i tradiçoins – concentraundo-se na regiom originale da língua galaico-portuguesa i estebelecendo capitale na cidade do Puorto.

Os mouros ficariam a ocupare o território da Mouraria, “Al-Garb al-Andalus” na língua dieles, na dependência de Marrocos. A única colónia africana enhe terras europeias seria abitada por uma populaçom d’origem berbére, língua de raiz árabe i religiom muçulmana. A capitale probinciale seria Al-Usbuna – para nós conhecida por “Lisboua” – uonde abitaria o emire nomeado por Rabate.

http://www.geocities.com/mobimentopt/Portugale.html

Comentar por Anónimo

Os comentários 10, 11 e 12 foram redigidos pela mesmíssima pessa, não obstante assinar num como Antonio Alves, noutro JSilva e no terceiro, por lapso na sua memória galicista, olvidou-se de assinar, ainda que tentando escrever sob alguma forma em Galego.

Não é a primeira vez que vem a este blog empregando os mais variados pseudónimos, o que resulta ser um exercício absolutamente imbecil.

Comentar por arqueofuturista

Jibraltar español, a sua provocação é exemplo do perfeito anormal que é. Tem o desplante de reivindicar Gibraltar para Espanha, mas uma ocupação ilegal e nunca aceite por Portugal já não o incomoda, pelo contrário, opta pela néscia provocação!

Mais ridículo ainda é a referência a 12 de Outubro como Fiesta Nacional de Espanha, quando deveria escrever Fiesta Estatal, uma vez que Espanha não é uma nação, mas o conjunto de nações.

Comentar por arqueofuturista

Esses “Galicistas”, para além de não me terem elucidado, comprovaram (através do Arqueofuturista) que sofrem de uma grave doença do foro mental ou psicológico.

No entanto, concordo que a Galiza deveria ser incorporada em Portugal e que, quanto mais para Norte se viaja, mais forte é o sentimento Nacional. Pelo menos lá, não se vota exclusivamente PCP ou BE (os mouros deixaram por cá essa doença…). Não obstanto, é incorrecto não frisar a dignidade e a Portugalidade da maioria (ou quase) dos Alentejanos e Algarvios, descendentes dos colonizadores Cristãos do Norte ou dos muitos e bravos Resistentes dos Tempos Obscuros.

Comentar por D. Sebastião II

Jibraltar EspaNHol,

Se Olivença é (E)span(h)ola, todo o Portugal é Hispano! Realmente, está em terras de Espanha (Hispania).

No entanto, que raio de coisa abstracta, é essa, Espanha? Um país, uma Nação, uma Península?
Não. É um sonho que Portugal matou.

Gibraltar não é espanhol, é Britânico ou Inglês! E há de continuar a sê-lo!
No entanto, Espanhola ou não, a Galiza vai continuar a ser Portuguesa, quer esteja sob domínio Português ou Castelhano porque os povos não desaperecem sem serem mortos! Um dia, um dia Espanha cairá… e já faltou mais! Só espero é que não se gastem metade das vidas que foram gastas em 36-39.

Por estas e por outras, é que eu não acho muita graça a cãostelhanozinhos. É claro que cada caso é um caso, mas como povo, os cãostelhanezinhos são dos piores da Europa. Quando Espanha se começar a desintegrar, o poder em Portugal estará em mãos Nacionalistas, e com a ajuda de Inglaterra, as Asturias e talvez a Cantábria cairão em mãos Portuguesas. Já para não falar em Alcântara, OlivenÇa e outras…

“Mais ridículo ainda é a referência a 12 de Outubro como Fiesta Nacional de Espanha, quando deveria escrever Fiesta Estatal, uma vez que Espanha não é uma nação, mas o conjunto de nações.”
E agora não posso comentar mais, devido a ser tão inútil falar em Nação Espanhola.

Comentar por D. Sebastião II

Não costumo comentar em blogues portuguesitas mas abro uma excepção.

Sebastiao so falas de anexar terras a norte (Galiza, Asturias, Cantabria, já agora não queres Leão que era da antiga Galécia?).
No Sul só falas de anexar 2 cidades.
Porquê essa fixação tão a norte? Porque nem sequer falas em anexar a Extremadura Lusitana?
Acho piada a esta Portugalidade, sempre a falarem que são lusitanos, bravos e orgulhosos lusitanos, imenso orgulho lusitano, mas depois na hora de anexar, esquece Extremadura Lusitana e bora la anexar todas as terras a norte, Galaicos, Cantábros, etc.

“Esses “Galicistas”, para além de não me terem elucidado”

Como é obvio e estas farto de saber, é por questões etnicas e culturais, mas principalmente étnicas. Não sou como vocês uns esfomeados por território, que acham que o vosso país será melhor e mais importante em função de ter mais e mais território, mais povos a norte, mais miscegenação com outros povos do norte da ibéria. O que isso demonstra é pura falta de respeito por esses povos e falta de orgulho em vocês mesmos.
E como identitário, racialista, nacionalista, querendo o melhor para as etnias europeias, querendo a sua preservação, a Lusitânia nunca deveria incluir o Algarve.
A faixa Atlântica teria de ter 4 países. Galécia mais ou menos até ao Douro. Portucale Sul até ao Mondego. Lusitânia do Mondego ao Alentejo. E finalmente Algarve. (isto falando por alto. se fossemos rigorosos Miranda do Douro seria outro país e por mim a região de Aveiro seria outra nação, por ser uma região com bastante influência germânica e diferenciar-se do resto)
Cantábria é uma nação completamente diferente tanto da Galécia como da Lusitânia e Algarve. Nem sequer falam a tua lingua e etnicamente não têm nada a ver com Galaicos, nem Lusitanos, nem Algarvios. Deixa-os lá em paz.

Comentar por Zagas

Alerto que este “Zagas” é o mesmo que escreveu os postais 4, 10, 11 e 12 e não o Zagas do postal 5. A usurpação do pseudónimo do verdadeiro Zagas merece a meu ver o absoluto rechaço pelo desprezo.

Comentar por arqueofuturista

Não Arqueofuturista. Eu sou o verdadeiro Zagas, o que escreveu o comentário 5 e 17.
Não tenho é nada a ver com os outros comentários.
Como podes dizer que o que escreveu o comentário 17 é o mesmo que escreveu o comentário 4, 10, 11 e 12?? o ip é o mesmo por acaso? Só se já andam a usar o meu ip!!!!!! Seria muito estranho.
De qualquer maneira garanto-te que o comentário 5 e 17, apenas esses são meus (já agora os ips do 5 e 17 são diferentes pois o 5 foi escrito em casa dos meus primos no Minho e o 17 foi escrito em minha casa).
De qualquer maneira como sabes os ips mudam. Provavelmente dizes que o 4, 10, 11, 12 e 17 são o mesmo pois devem ser todos ips da região do Porto. No entanto o 17 foi eu que escrevi e os outros foi o tal que se faz passar por mim, pelo Suevo e provavelmente por outras pessoas.
5 e 17 são meus, não tenho problemas em assumir. Geralmente os comentários do que se faz passar por mim ou são insultos, provoações ou são informações copiadas de textos que alguns deles eu nem conheço.

Comentar por Zagas

A mim parece-me que este Zagas é o “verdadeiro”, o do postal 5. A argumentação é boa – sem querer dizer que eu concorde, falo a nível de estilo – e não encontro ofensas grosseiras como no usurpador, além de mostrar conhecimento na matéria. Alguém com quem se pode discutir, portanto.

Quanto aos argumentos, apenas alguns comentários gerais:

o O destino da Galiza enquanto região ou algo mais depende dos Galegos, e é de um paternalismo descabido ser-mos nós (“nós” portugueses) a dar palpites sobre o que deve o não acontecer à Galiza. A maior parte dos Galegos que conheço – e não são poucos – estão felizes por serem parte de Espanha, sem que isto queira dizer que não sejam partidários de uma política cultural e linguística diferente. Mais: no estado actual de Portugal ninguém no seu juízo perfeito quer ser associado a isto, e não os condeno. Se algo existe de visível é que a falta de orgulho actual que temos e a descaracterização completa que estamos a sofrer faz com que “nuestros hermanos” se sintam cada vez mais à vontade em tratar-nos como refugo. Quem muito se baixa, o cú lhe aparece, e neste momento estamos de cócoras. Mais uma vez, não os posso condenar.

* O que o Zagas referiu a nível das quantidades de nações é para mim exactamente aquilo que acho mais problematico em levar este tipo de coisas ao absurdo e à especialização máxima: cada cidade pode ser uma “nação” independente, e a únca coisa que altera é o nível de granularidade de cada um. Para alguns a Ibéria em si tem homogeniedade genética qb. Para outros consegue-se distinguir dois ou três blocos. Outros acham que a linhas territoriais legais em vigor são aceitáveis. Outros que existem 50 nações emergentes. Estudos genéticos, há para todos os gostos, e muito honestamente cada um tira deles o que mais lhe convém. Por exemplo, dizer que a Cantábria etnicamente “não tem nada a ver” com os restantes povos peninsulares – nem com os que o rodeiam – é manifestamente exagerado na minha opinião e deriva de uma análise microscópica da situação.

* Quanto aos “povos a Norte” e o suposto delírio por eles… não posso falar por todos, mas se bem que tenho todo o respeito pela população do Norte de Portugal é quase cómico achar que o resto do país tem uma espécie de admiração inata por eles e quer “miscegenação” com eles. Aliás, o emprego desta palavra é por si só algo ridículo a nível de escala. Se algo bom existe deste recém-encontrado “racialismo” galaico é que sempre dá um ponto referência mais abonatório que o do costume a quem lá vive, o que é bom no sentido em que os processos de centralização mais das vezes levaram a algum desprezo pelas populações limítrofes. Concordo contudo que da parte de certas franjas existe essa tendência, criada pela persistente simplificação da situação e contrução de perspectivas de “pureza” relativa.

* Para que não haja dúvidas sou contra qualquer divisão do território nacional e não vejo *pessoalmente* mério nos argumentos semi-separatistas baseados num misto de resentimento regional, historiografia aplicada cirurgicamente e genética “à la carte”. Acho completamente exageradas as divisões “nacionais” que podem ser derivadas por este tipo de análise – embora reconheça que a minha posição tem também uma granularidade determinada.

* Como já disse várias vezes estes assuntos são interessantes, podem e devem ser discutidos, mas creio que todos concordaram que existem “desafios” com um pontencial destrutivo maior e mais grave. Aqui reside de resto parte do problema em discuti-los, visto rapidamente se tornarem armas úteis a quem deseja activa ou passivamente que desapareça qualquer ligação étnica do conceito de nacionalidade: ao mostrarem que cada vila pode ser uma “nação” tentam mostrar que o argumento da preservação etnocultural é ridículo visto conduzir ao paroquialismo total, e tentam adicionalmente mostrar os efeitos que tal abordagem teria no país, usando a táctica do “se fizerem para os estrangeiros então preparem-se para a desagregação do país”. Com isto não quero dizer que deva haver uma moratória na opinião das pessoas, que são óbviamente livres de debater e divulgar as suas posições.

Comentar por Oestreminis

“A usurpação do pseudónimo do verdadeiro Zagas merece a meu ver o absoluto rechaço pelo desprezo.”
Tem toda a razão.

No entanto, vou esclarecer apenas isto, não para o falso-Zagas mas para quem estiver interessado:

1)”Acho piada a esta Portugalidade, sempre a falarem que são lusitanos, bravos e orgulhosos lusitanos, imenso orgulho lusitano, mas depois na hora de anexar, esquece Extremadura Lusitana…”
Jovem, eu não sou Lusitano, eu sou Português. Não vejo por aí muita gente (apenas muito poucos deficientes mentais) defenirem-se como Lusitanos.

2) ” uns esfomeados por território, que acham que o vosso país será melhor e mais importante em função de ter mais e mais território,”
A questão não é o território, é a Pátria e o povo que deve ser reunido em apenas um Estado.

3) “. O que isso demonstra é pura falta de respeito por esses povos e falta de orgulho em vocês mesmos.”
Entre a Ferrol e Faro existe apenas um povo. Uns foram sujeitos a influências diferentes e mais intensas mas o povo é o mesmo.

4)”Cantábria é uma nação completamente diferente tanto da Galécia como da Lusitânia e Algarve. Nem sequer falam a tua lingua e etnicamente não têm nada a ver com Galaicos, nem Lusitanos”
Tens toda a razão. Eu só falei nisso porque me sinto tão Asturiano que qualquer Castelhano. Foi só para chatear ali o espanholito. Portugal é só mesmo a terra Portu(galeg)uesa.

Comentar por DS2

Bom, se o comentário 17 é do verdadeiro Zagas peço desculpa pela minha falha.

De resto, prefiro não entrar nesse debate porque o mesmo não conduz a nada, e o Zagas ao colocar os termos da forma como fez nas frases que seguidamente transcrevo em nada ajuda aquilo que os identitários consideram como sendo o ESSENCIAL: «E como identitário, racialista, nacionalista, querendo o melhor para as etnias europeias, querendo a sua preservação, a Lusitânia nunca deveria incluir o Algarve.
A faixa Atlântica teria de ter 4 países. Galécia mais ou menos até ao Douro. Portucale Sul até ao Mondego. Lusitânia do Mondego ao Alentejo. E finalmente Algarve.
»

Comentar por arqueofuturista

É exactamente essa a minha posição Arqueofuturista… não vou por isso adiantar mais nada neste debate, acho que faria mais bem que bem.

Comentar por Oestreminis

“O destino da Galiza enquanto região ou algo mais depende dos Galegos, e é de um paternalismo descabido ser-mos nós (”nós” portugueses) a dar palpites sobre o que deve o não acontecer à Galiza. (…) no estado actual de Portugal ninguém no seu juízo perfeito quer ser associado a isto, e não os condeno.”

Faço minhas as tuas palavras Oestreminis!
Nem eu condeno os Galegos por isso. Condeno sim os Portugueses que não vêem os Galegos ou os Algarvios como Portugueses.

O cerne da questão Galega é que, ao longo dos séculos, a pobreza sempre graçou por aquelas áreas. Aí os Galegos não se identificavam como espanhóis (tinham complexos de inferioridade) mas como Portugueses (é discutível). Agora, o que me leva a crêr que Espanha vai conseguir manter este nível de vida? Nada. O que me leva a crêr que a pobreza não voltará á Galiza? A Galiza não é, nem hoje, uma zona rica em Espanha!
A questão é que sem dinheiro á mistura, os Galegos escolherão ser Portugueses. Não os condeno. Depois de 800 anos de separação e assimilição forçada, os laços permaneceram fortes por todo o Oestreminis Peninsular. Será que “Lusitanos” e “Galaicos” não perderiam a sua identidade em semelhantes condições? Isso, a meu ver, é a maior prova de Nacionalismo.

” ao mostrarem que cada vila pode ser uma “nação” tentam mostrar que o argumento da preservação etnocultural é ridículo visto conduzir ao paroquialismo total”
Exactamente. Não sei como não conseguem perceber que uma vila não pode ser uma Nação. Também não sei como pode alguém defender isso e identificar-se com o conceito Europa.

Comentar por D. Sebastião II




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