O multiculturalismo conduz ao multirracismo
Julho 14, 2008, 9:57 pm
Filed under: Em foco, Resistência & Reconquista

O conflito étnico que tem lugar na Quinta da Fonte veio pôr a descoberto uma realidade há muito conhecida das populações que habitam na cintura urbana de Lisboa. Uma realidade de violência conhecida pela nossa população, que resulta ser a principal vitima da mesma, e que é igualmente do conhecimento das autoridades e dos diversos órgãos de informação, entidades que procuram na sua grande parte, e de forma cúmplice, escamotear os múltiplos episódios de violência racial protagonizados pelas populações alógenas instaladas em solo português. Basta recordar as palavras encomendadas pelo investigador Jorge Malheiros que no anterior ano assegurava a não existência «de guetos étnicos ou gangs na Área Metropolitana Lisboa». Muito a propósito da Quinta da Fonte e dos acontecimentos semelhantes que ali ocorreram no ano transacto, relembro as muito pertinentes observações do blog Máquina Zero.

Mesmo que alguns jornais denunciem a onda de violência organizada e praticada pelos gangues étnicos africanos, não deixa de ser gritante o manto de silêncio dos meios de comunicação sobre os reais motivos deste recente conflito na QdF. Aliás, atrevo-me mesmo a escrever que em noticiário algum a palavra racismo foi alguma vez empregue, pois é amplamente consabido que o racismo somente é, na óptica jornalística, próprio de pessoas de tez alva, entenda-se brancas, portuguesas e europeias, ou seja, um racismo de sentido único, e que apenas se deve denunciar os inadmissíveis actos racistas quando são protagonizados pelos terríveis skinheads. Recorde-se a ordem do governo Guterres em 1997, dirigindo-se às forças policiais, sobre a não menção da origem étnica dos meliantes alógenos, a fim de não acicatar os ânimos da população autóctone, ou, já agora, no livro de estilo do jornal Público que estabelece que «A cor da pele ou a nacionalidade do suspeito de um crime nunca deve merecer relevância noticiosa, salvo quando existirem óbvias implicações com interesse público.», isto é, salvo quando são jovens brancos.

Não consigo deixar de expressar a minha revolta face à passividade do nosso povo, do meu povo, que ovinamente vai encolhendo os ombros, como se isto fosse problema de alguém que não nosso, como se o tiroteio exibido na televisão tivesse tido lugar num qualquer país do longínquo Médio Oriente, como se toda aquela gente da QdF não vivesse do rendimento mínimo em casas oferecidas, sublinho, pela autarquia, ou seja, a expensas dos portugueses de raíz!

As imagens da intifada que Paris e demais cidades francesas conheceram em finais de 2005 não são uma realidade tão distante. A França já conheceu as chamas infernais do paraíso multiculturalista e Portugal está gradualmente a conhece-las, o pior é que se nada for feito para o impedir amanhã já pode nada restar senão as cinzas.

Resistência e Reconquista são as palavras de ordem!


14 comentários so far
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O Pai disse-me para lhe fazer um link.
Obrigada.

Comentar por kinha

Obrigado Kinha e abraço ao pai.

Comentar por arqueofuturista

A propósito de multiculturalismo, penso que foi aqui que se discutiu a suposta proveniência árabe, ou judaica, do canto alentejano. Ora o que se ouve aqui
http://pt.novopress.info/?p=2305
faz lembrar os cânticos alentejanos, e não consta que tivesse havido nem Árabes nem Judeus na Córsega…

Comentar por Caturo

Caro camarada Caturo, os árabes andaram por lá a cometer as suas habituais tropelias, mas como é patente no estandarte da nação Corsa, esses acabaram por perder a cabeça…

Comentar por arqueofuturista

Pois, vê-se lá a cabeça do mouro… :) Enfim, qualquer dia até isso vai ter de ser mudado para não ofender as sensibilidades muslas, como já aconteceu com cabeças de mouro de brasões de cidades espanholas.

Comentar por Caturo

“e não consta que tivesse havido nem Árabes nem Judeus na Córsega…”

Juro que me fartei de rir com esta demonstração de ignorância do grande historiador Caturo.

Comentar por Portimonense

eu continuo a achar ke o mulicultralilismo e´ uma coisa boa…..

Comentar por Chulé

e has de continuar a pensar, mesmo que pretos ou muçulmanos matem e violem toda a tua familia.
Lavagem cerebral, meu caro, lavagem cerebral..

Comentar por Kim

Juro que me fartei de rir com esta demonstração de ignorância do grande historiador Caturo.

Mais razão teria o Portimonense para se rir da sua própria ignorância e, note-se, estupidez: efectivamente, a presença árabe na Córsega nem sequer conta para coisa alguma, visto que se limitou a ataques que não penetraram além do litoral; posteriormente, os Mouros propriamente ditos também não fizeram melhor. E, já agora, não é garantido que a cabeça do mouro se deva à resistência aos Mouros – há quem diga que se tornou no emblema da Córsega porque esta terra esteve debaixo do domínio do reino de Aragão, e a cabeça de mouro era usada na bandeira aragonesa como símbolo da derrota dos Mouros na Ibéria.

Ou seja, o Portimonense enterra-se logo na sua «primeira» :) prestação.

Comentar por Caturo

Bom fim de semana, um abraço.

Comentar por Bernardo Kolbl

Voltei de férias.

A presença muçulmana na Córsega parece ter sido, de facto, intermitente e limitada à zona costeira. Eles certamente estariam mais ocupados a resistir aos “romanos” que queriam retomar a rica Sicília do que tentar dominar uma ilha agreste e de gente dura.
E tanto quanto sei, a cabeça do mouro é mesmo uma importação via Aragão (se bem que, pessoalmente, não conheça nenhuma bandeira ou estandarte medieval aragonês ou catalão que tenha este símbolo).

Mas estejam descansados quanto à manutenção dessa bandeira: os corsos, ao contrário dos demais europeus, são gente rija que faz a folha a quem os tenta domar. Leiam o Asterix na Córsega e ficarão com uma clara ideia do que falo :o)

Abraço

Comentar por Pippo

Relativamente ao assunto em epígrafe, creio que não são necessárias muitas palavras para comentar o caso.

Quando estava de férias e liguei a TV, pensei, muito honestamente, que aquelas imagens eram de confrontos em Beirute. Vim a saber que eram cá.
Fosse um dos lados composto por “brancos”, cairia o Carmo e a Trindade. As acusações seriam logo de racismo-nazi e xenofobia, e os criminosos seriam necessáriamente aqueles que a gente já sabe.

Mas como foram confrontos entre “minorias”, a saber, pessoas de “etnia cigana” (reparem que não foram “ciganos”) e “africanos” (reparem que não foram “pretos” ou “negros”), já não se tratou de racismo mas de “rixas” por causa de mulheres ou, quem sabe, por causa de tráfico “do qual não podemos acusar toda uma comunidade”.

Os responsáveis que sejam agora responsabilizados. Mas não o serão, como já o sabemos.

Comentar por Pippo

No actual estandarte de Aragão ainda há cabeças de mouro:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Escudo_d%27Arag%C3%B3n.svg

Comentar por Caturo

OK ;o)

Só conhecia mesmo o das riscas “de sangue” vermelho e amarelo, e claro, a da bandeira de S. Jorge. Mas medieval a sério que não conheço.

Comentar por Pippo




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