Temas para debate: Paganismo (Remate final)
Setembro 26, 2007, 1:15 pm
Filed under: Em foco

Ao longo do debate acabou-se por não se perceber em que medida pode constituir o revivalismo Pagão um elemento positivo para a expansão, fortalecimento e solidificação da causa identitária europeia.

O Rodrigo parece-me ter demonstrado o exercício de uma análise mais maturada e detalhada ao asseverar que, a seu ver, o reconstrucionismo pagão não constitui uma real alternativa (porventura às religiões actuais, e mormente ao Cristianismo/Catolicismo), por padecer de um folclore despido de credibilidade, em larga medida produto da liberdade criativa dos seus agentes e também dum mimetismo pouco abonatório para este da abordagem ritualista cristã.

O Rodrigo contribui inclusive com algumas pistas para aquilo que designa como refundação pagã, a qual segundo ele, passa por «perceber que o paganismo não dá à religião o mesmo sentido que os monoteísmos semitas, a forma como vive a religião não é a mesma e não procura as mesmas coisas. Logo, é evidente que o caminho a percorrer pelo paganismo não é o de reconstruir panteões e ritos para poder fazer cerimónias desafiantes do cristianismo ( mas que não são mais que uma imitação barata do que pretendem negar, no sentido em que aceitam o mesmo entendimento da religião) mas sim o de recuperar uma ética, o de entender o significado valorativo da sua mitologia e o de compreender que sendo a história cíclica e sem fim predeterminado ( e aceitar isto é uma ruptura decisiva com a concepção do mundo cristã ) um novo ciclo necessita de novos mitos e é da criação desses novos mitos, respeitando uma ética autenticamente europeia e não semita, que poderá renascer a Europa. O que se deve procurar é portanto, em resumo, o novo mito fundacional e não a reconstrução de uma tradição morta. E perceber os valores que existiram é importante para que os mais válidos de entres esses, possam alimentar o novo mito, a nova era.»

Com efeito, esta posição, difundida por pagãos tais como Alain de Benoist ou Guillaume Faye, parece estar lucidamente revestir-se de maior eficácia, ser efectivemente mais benéfica, já que não faz todo um movimento ideológico borrar-se na maquilhagem folclórica que alguns pretendem atribuir-lhe.

«estamos TODOS (Cristãos, Ateus e Agnósticos) encurralados e ludibriados com a modernidade.» Com estas palavras João Aguiar quis expressar que a recuperação do paganismo é resultado da modernidade, esse Moloch que devora povos e culturas a fim de os transformar numa massa indistinta de produtores e consumidores. Contudo, não será a recuperação do paganismo enquanto religião uma denúncia da fraqueza das religiões vigentes, incapazes de conceder respostas adequadas aos problemas e inquietações da actualidade? Estou em crer que sim.

Pessoalmente julgo que o paganismo pode ser um contributo para a revivificação dos valores identitários europeus, não tanto na reestruturação ritualística deste, mas antes pela exploração histórica e cultural como forma de recuperar, pelo conhecimento, o sentido pleno da tradição, da herança, do legado dos antepassados e importância que estes se revestem no estabelecimento da perenidade de uma comunidade nacional possuidora de um sentimento identitário solidamente enraizado.

Para aqueles que desejarem aprofundar esta temática, bem como os seus conhecimentos sobre a amtéria, deixo aqui uma pequena bibliografia sobre ou relacionada com o paganismo em geral e em Portugal.

– História da Europa Pagã por Prudence Jones e Nigel Pennick, Publicações Europa-América
– Os solstícios por Jean Mabire e Pierre Vial, Hugin Editores
– Festejar o Natal por Alain de Benoist, Hugin Editores
– Os Indo-europeus por Jean Haudry, Rés Editora
– El problema de una tradición europea por Adriano Romualdi, Tierra y Pueblo
– Como se puede ser pagano por Alain de Benoist, Ediciones Nueva Republica
– A vida dos lusitanos no tempo de Viriato por O. Da Veiga Ferreira, Editorial Polis


82 comentários so far
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Ao longo do debate acabou-se por não se perceber em que medida pode constituir o revivalismo Pagão um elemento positivo para a expansão, fortalecimento e solidificação da causa identitária europeia

É curiosamente irónico que se diga isto no mesmo sítio em que se apresentou uma citação de Guillaume Faye que fornecia a chave para perceber precisamente «em que medida pode constituir o revivalismo Pagão um elemento positivo para a expansão, fortalecimento e solidificação da causa identitária europeia». Está lá escrito o essencial, não se entende como é que isto não foi visto.

por padecer de um folclore despido de credibilidade,

Um folclore despido de credibilidade. Fala-se aqui daquilo que fazem muitos dos identitários espanhóis e franceses, bem como alguns nacionalistas russos de crucial relevância?
O ritual que alguns identitários da CI referiram ter sido realizado em Espanha aquando da sua visita aos camaradas espanhóis, foi «folclore despido de credibilidade» ou «criação de novos mitos e tal»? É só para saber…

mimetismo pouco abonatório para este da abordagem ritualista cristã

Abordagem ritualista cristã?
Será possível que alguém ignore que a abordagem ritualista é, ela própria, especificamente pagã? E que o Cristianismo é que é de facto uma religião da crença, do dogma, isto é, da doutrina?
Qualquer indivíduo que estude o tema sabe que enquanto no Cristianismo se fala em «ortodoxia», na Religião Nacional de Gregos, e ainda mais na dos Romanos, fala-se em «ortopraxia», porque o que mais conta é a prática do ritual, não «a doutrina» ou «os conceitos».

Logo, é evidente que o caminho a percorrer pelo paganismo não é o de reconstruir panteões e ritos

Isto é não compreender que o Paganismo é, em primeiro lugar, Panteões e ritos. Sempre o foi.
Este desprezo pelo «folclore» ritual (e, já agora, o constante uso do termo «folclore» com significado depreciativo não augura nada de bom quando usado por nacionalistas, visto que tal negatividade é mais uma tara de desenraizados do que outra coisa qualquer) inscreve-se, antes de mais, numa postura infanto-juvenil perante a seriedade do Rito.
Porque, na nossa sociedade, são normalmente os jovens a sair da infância que se revoltam contra o ritual da missa e se entretém a ridicularizá-lo, rindo, todos juntos, pelos cantos das igrejas ou dos respectivos domicílios, enquanto o padre executa o ritual com toda a seriedade. A partilha do pão e do vinho, a procissão, a oração, tudo é motivo de galhofa, tudo é brincadeira e palhaçada geral, no entender juvenilmente sarcástico destes novos críticos acabados de sair das fraldas e já imbuídos daquela fina esperteza de quem conhece os meandros do sexo como ninguém. Há nas suas faces um orgulho sobranceiro ao afirmarem que não acreditam em Deus e em «nada dessas coisas», e afirmam-no com garbo, do mesmo modo que uns anos antes se divertiam imenso em irritar e entristecer os amigos revelando-lhes que o Pai Natal não existia.
Há todavia coisas que devem ficar na infância – e, não acontecendo isso, transferem-se para a idade adulta com efeitos contraproducentes, entre os quais se contam a confusão de conceitos e a total falta de entendimento no que respeita à real natureza do tema em questão.

um novo ciclo necessita de novos mitos e é da criação desses novos mitos,

Fiz esta pergunta ao Rodrigo mas não obtive resposta.
Já que o Arqueofuturista apoia a afirmação do mesmo, coloco-lhe agora a mesma questão: o que é, em concreto, «criação de novos mitos»?
Aguardo definição e, sobretudo, exemplos.

«estamos TODOS (Cristãos, Ateus e Agnósticos) encurralados e ludibriados com a modernidade.» Com estas palavras João Aguiar quis expressar que a recuperação do paganismo é resultado da modernidade, esse Moloch que devora povos e culturas a fim de os transformar numa massa indistinta

Mas não era isso que o Cristianismo já fazia antes da dita modernidade?

Comentar por Caturo

Não há paciencia para aturar os beatos patriotas

Comentar por Anónimo

Muita confusao sobre os conceitos (paganismo, cristianismo,judaismo,semitas, europeus). Infelizmente, e por razoes praticas, nao poderei desenvolver e clarificar as minhas ideias sobre esta questao.
Talvez escreva um artigo, ou mais, a proposito do que aqui foi debatido.
A religiao NAO pode ser motivo de fractura entre todos os que aspiram a preservacao da nossa cultura e civilizacao.
Caturo, os Libaneses falam uma lingua semita, mas sao o resultado de uma longa mistura, do encontro milenar entre povos de diferentes proveniencias.
Meu caro, os Malteses, supostamente semitas e muito parecidos na fenotopia com os Portugueses, sao mais brancos, nao tenhamos duvidas, do que a esmagadora maioria dos Indianos.
Nao e lingua, ou a religiao, que definem o caracter etnocultural dos povos. Sao apenas alguns elementos, nao determinantes, para a definicao Identitaria dos povos. O que conta e a mundovidencia, resultado de contribuicoes culturais, da historia, a fenotopia (cor da pele, dos olhos, cabelo, nariz,etc.

Alias, e um erro grosseiro, primario, afirmar que o paganismo e exclusivo dos Europeus, e que o monoteismo e apanagio dos semitas….Por favor!!!!
A divisao entre semitas e Indo-Europeus chega-nos do seculo XIX, e tem raizes na linguistica.
Para mim, o fundamental reserva-se na antropologia bio-cultural.
As religioes so sao um problema quando hipotecam e destroem a nossa Identidade primordial.
Eu defendo a liberdade religiosa extensiva ao direito de se ser ateu ou agnostico…
O meu problema com o Islamismo deriva do facto de esta religiao ter uma concepcao totalitaria e totalizante. Nega a LIBERDADE, caracteristica cultural e civilizacional dos Europeus.
O resto e conversa…..

Saudacoes e cumprimentos

Comentar por Miazuria

Caturo, os Libaneses falam uma lingua semita, mas sao o resultado de uma longa mistura, do encontro milenar entre povos de diferentes proveniencias.

Muito mestiços, portanto. Todavia, o elemento dominante, que os define etnicamente, é semita. E toda a sua tradição religiosa é igualmente semita.

Meu caro, os Malteses, supostamente semitas e muito parecidos na fenotopia com os Portugueses, sao mais brancos, nao tenhamos duvidas, do que a esmagadora maioria dos Indianos

Também há judeus, árabes e turcos mais claros do que alguns Portugueses, Espanhóis, Italianos e Gregos, e, todavia, não considero os três primeiros povos como mais europeus do que qualquer dos quatro últimos.

Em contrapartida, o fundamento étnico dos Indianos é indo-europeu – eles têm consciência e orgulho nisso, o que, só por si, os torna aliados formidáveis; também eles se definiram sempre pela Liberdade, tanto ou mais do que o Ocidente, tanto que a Índia foi sempre uma terra de tolerância religiosa, para onde fugiam os perseguidos doutras religiões (os Parses do Irão, pelo menos).
E, cereja no topo do bolo, a sua religião é de origem indo-europeia.

A sua essência é pois indo-europeia, o que não sucede com os Libaneses, que, mesmo loiros e de olhos azuis, sabem que, em pesquisando a cerne da sua identidade, vão dar ao antro do semitismo: língua étnica semita, religiões semitas, tudo semita.

No caso de Malta, a situação é ainda mais híbrida e complexa; mas o seu carácter europeu é como o dos Húngaros – são Europeus a título de excepção, e uma excepção bem delimitada, e só até ver. Nunca uma excepção pode invalidar uma regra – e de maneira nenhuma pode o seu carácter não indo-europeu servir para que os Europeus não reconheçam os Hindus (e os Curdos, e os Parses, e os Iranianos) como parentes no essencial.

Nao e lingua, ou a religiao, que definem o caracter etnocultural dos povos

É sim, quando se trata de línguas e religiões originárias desse povo. Ou seja, quando têm no seio de determinada Estirpe um significado étnico. Os Moçambicanos falam Português porque foram colonizados por Portugal, mas têm outros idiomas, esses sim, genuinamente nacionais; quanto aos Hindus, falam idiomas indo-europeus porque descendem realmente de povos indo-europeus, a sua tradição étnica concorda com a sua língua, são da mesma origem.

E, no caso hindu, há a preciosidade, nunca suficientemente louvada, de preservarem uma religião de origem indo-europeia, mesmo que com influências não arianas. Ora a Religião é, independentemente de se ser ateu ou não, o corolário de toda a cultura e o vértice superior de toda a identidade étnica. Já os antigos Gregos o sabiam, os Hindus também o sabem, os Parsis idem, tal como os Japoneses, e os Judeus então nem se fala.

O que conta e a mundovidencia,

A mundovidência pode ser apreendida pela televisão e pela escola.

Alias, e um erro grosseiro, primario, afirmar que o paganismo e exclusivo dos Europeus, e que o monoteismo e apanagio dos semitas…

Não sei quem terá dito isso. Aliás, um dos maiores e mais antigos monoteísmos do mundo antigo é ariano (o Zoroastrismo, actual Parsismo).

O que é realmente semita é, antes de mais nada… ser semita. É tão simples como isto. A religião fenícia era tão politeísta como a céltica, mas um Deus celta é um Deus celta, adorado pelos Celtas, e um Deus fenício é um Deus fenício, adorado pelos Fenícios. Por princípio, os Celtas não adoravam Deuses fenícios porque os seus Deuses eram os dos Celtas e vice-versa… do mesmo modo que qualquer um de nós tem como sua apenas a bandeira portuguesa, só porque é portuguesa. Não é por ter forma rectangular (como todas as outras), por ter o vermelho (tal como muitas outras) ou por ter o verde (idem), mas simplesmente por ser portuguesa. Basta isso.

A divisao entre semitas e Indo-Europeus chega-nos do seculo XIX,

A consciência da divisão entre Semitas e Indo-Europeus é que nos chega do século XVIII, o que é bem diferente. Isso não significa que tal diferença não existisse antes, do mesmo modo que a Terra já girava em torno do Sol antes de Copérnico nascer.

Saudaçõess Nacionais

Comentar por Caturo

Anónimo,
“Não há paciencia para aturar os beatos patriotas”
E não há paciência para aturar revisionistas wanna be Pagões. Tambem queres que deixemos de falar Português porque é a língua do terrível opressor (civilizador) Romano?
Que tal chamar-mos uns Galeses para que nos ensinem a falar línguas Celtas outra vez?

Miazuria,
“Meu caro, os Malteses, supostamente semitas e muito parecidos na fenotopia com os Portugueses, sao mais brancos, nao tenhamos duvidas, do que a esmagadora maioria dos Indianos.”
Mas isto agora é um concurso de brancura??? Cuidado com o que se diz, isso não iria abonar a favor “do movimento”.

“Nao e lingua, ou a religiao, que definem o caracter etnocultural dos povos”
Claro que são! Não são os únicos, mas são dos mais importantes.

“Eu defendo a liberdade religiosa extensiva ao direito de se ser ateu ou agnostico…”
Eu defendo-a até que ela (a liberdade religiosa) atente contra os valores nacionais. (Exemplo: A falta de Catolicismo associada ao aborto. Já ninguém se lembra?)

Caturo,
“O meu problema com o Islamismo deriva do facto de esta religiao ter uma concepcao totalitaria e totalizante. Nega a LIBERDADE, caracteristica cultural e civilizacional dos Europeus.
O resto e conversa…..”
Eu sou contra o Islamismo, primeiro, porque é a religião estrangeira por excelência. Segundo, porque atenta contra os meus valores culturais, nacionais, civilizacionais.
Terceiro, porque é o maior inimigo da Europa e já sofremos 500 anos de guerra por causa dos “muslos”, como diz o Caturo.
Um Português mouro, é um traidor, um Budista, é um parvinho, um pagão, é, no mínimo, um sonhador.

“Caturo, os Libaneses falam uma lingua semita, mas sao o resultado de uma longa mistura, do encontro milenar entre povos de diferentes proveniencias.

Muito mestiços, portanto. Todavia, o elemento dominante, que os define etnicamente, é semita. E toda a sua tradição religiosa é igualmente semita.”
Caturo, a margem Oriental do Mediterrâneo (Israel, Líbano, Síria), se despojada de muçulmanos, é toda ela étnicamente mais ariana que semita. Houve muitos grupos tribais que resistir ao Islamismo, mito sangue Euro/Israelita ou Euro/Cruzado/Franco/Libanês.

“… A sua essência é pois indo-europeia, o que não sucede com os Libaneses, que, mesmo loiros e de olhos azuis, sabem que, em pesquisando a cerne da sua identidade, vão dar ao antro do semitismo: língua étnica semita, religiões semitas, “tudo” semita.”
A maioria dos indianos são, conhecidos na gíria or monhés. Monhé significa mescla. A maioria dos Indianos tem muitas influências étnicas não arianas, sendo poucos os maioritáriamente arianos.
Quanto aos Libaneses: Loiros e de olhos azuis são muito poucos, mas étnicamente estão (essencialmente os Cristãos) mais próximos da Europa que os Indianos. Quanto à língua, muitos deles tinham até há pouco tempo como língua materna o Francês, religião Cristã (tal como a Europa), etc. Só uma questão, no que fica agora o seu tudo?

Muitos (senão a maioria) dos Libaneses Cristãos, francófonos, vieram para a Europa durante os anos 80 para fugir á guerra. Porque não levantam eles problemas? Porque foram eles tão facilmente assimilados na Europa?
Os Libaneses não são Europeus, mas existe no Líbano uma minoria Europeia a todos os níveis, parte desse tal Stentrião, ou da Civilização Europeia. Como no México, ou na Venezuela. Não haja dúvidas que em tempos idos o contínuo ariano passava pela margem Oriental do Mediterrâneo.

“No caso de Malta, a situação é ainda mais híbrida e complexa; mas o seu carácter europeu é como o dos Húngaros – são Europeus a título de excepção, e uma excepção bem delimitada, e só até ver”
Mas que é isto!
É muito mais Europeu um “fino-ugrico” como um Finlandês, um Húngaro ou um Estónio que um Indiano ou um Persa. Ouvi dizer que os “fino-ugricos” descendem de uma divisão ancestral, no seio das tribos indo-europeias. Confirmaçõs, nenhuma. Mas é uma hipótese.

“Os Moçambicanos falam Português porque foram colonizados por Portugal, mas têm outros idiomas, esses sim, genuinamente nacionais”
Os países subsarianos não têm nada de nacionais. Aquilo que de mais Nacional têm as ex-colónias, é serem zonas Lusófonas cercadas por zonas não Lusófonas. A língua do colonizador, atente-se.

Caturo, só uma cuirosidade. Eram os Fenícios realmente Semitas!?? ou eram meio Semitas!?? Sempre ouvi dizer que falavam uma lingua Semita e que eram oriundos de local incerto…

Comentar por D. Sebastião II

Arqueofuturista,
“Ao longo do debate acabou-se por não se perceber em que medida pode constituir o revivalismo Pagão um elemento positivo para a expansão, fortalecimento e solidificação da causa identitária europeia.”
Não pode.
O Paganismo é um revisionismo histórico grosseiro, uma brincadeira para uns, uma idealização para outros. Não é uma religião dos dias de hoje, não oferece um caminho, valores, moral, ensinamentos que as pessoas possam seguir, orientação, ética etc.
Como disse o Caturo, o paganismo atrai devido a “Deusas mamalhudas e Deuses Guerreiros”, ao não levar ninguém a lado nenhum pois não dita normas ou regras. É no fundo uma anti-religião. Um clube onde um grupo de amigos ou desconhecidos se juntam.
Assim, o Paganismo, como creio que todos reconhecem, nunca será uma carta de credibilização de um movimento, nem nunca será uma carta que poderemos jogar para seduzir o grande público. O mesmo não se passa com a Igreja. E especialmente a Igreja Católica, a meu ver, tem um grande potencial para apoiar a causa Nacionalitária. Comecemos só por atentar na criação de Portual e veremos que não devemos lutar contra a Igreja. Não conheco NADA (o que é avassalador) que tenha estado contra a Igreja e sobrevivido. È uma das fatalidades do Universo. A fé dos Europeus é o poder mais poderoso do mundo, seja ela Pagã, Cristã ou Islâmica.

Eu acho uma graça áqueles que querem ser Pagãos e mudar a religião do país, mas não querem voltar a falar línguas Celtas. Então e a língua Caturo, não se muda? Não é esta nossa língua também estrangeira. Por isto e muito mais é que me fazem confusão os Galaicos, Nortenhos ou Lusitânos. Portugal é Portugal, e o Nacionalitarismo tem de respeitar o ser e a cultura Portug(aleg)uesa.
Não uns Celtas ou uns Selvagens. Eu gosto de acreditar que evoluimos para melhor, certo?

Comentar por D. Sebastião II

Esteve bem o Miazuria.

(Obviamente que discordo do último paragráfo, mas o resto está muito bom).

Comentar por Flávio Gonçalves

O senhor Caturo, sempre altaneiro e pedante, diz que a resposta ao Arqueofuturista está na citação de Guillaume Faye. É impressão minha ou aquela frase é a opinião de um pagão sobre o paganismo? Não está ali nada que responda á questão do Arqueofuturista a não ser no estranho cérebro do senhor Caturo.

Comentar por Lourenço

Tambem queres que deixemos de falar Português porque é a língua do terrível opressor (civilizador) Romano?

Já não é possível. Somos filhos de uma violação e de um entendimento posterior… não significa isso que tenhamos de violar os outros.

Que tal chamar-mos uns Galeses para que nos ensinem a falar línguas Celtas outra vez?

Nem está provado que os Lusitanos fossem celtas… de resto, a nossa língua étnica é o Português.

Eu defendo-a até que ela (a liberdade religiosa) atente contra os valores nacionais. (Exemplo: A falta de Catolicismo associada ao aborto. Já ninguém se lembra?)

Era o que faltava manter agora a Nação escravizada aos valores de uma religião alienígena. Já agora, para quem fala em «estar em sintonia com a maioria da população portuguesa» – esta maioria escolheu liberalizar o aborto, não foi? Pois…
Logo, pela ordem de ideias do D. Sebastião, os Nacionalistas têm agora de ser abortistas…

a margem Oriental do Mediterrâneo (Israel, Líbano, Síria), se despojada de muçulmanos, é toda ela étnicamente mais ariana que semita

Não é não. A população é de raiz semita, étnica e linguisticamente.

Quanto ao aspecto genético,

veja-se aquela bola abaixo da Turquia…

Houve muitos grupos tribais que resistir ao Islamismo, mito sangue Euro/Israelita ou Euro/Cruzado/Franco/Libanês

Sim, mas a população ficou a falar Árabe. Além disso, também por lá estiveram os Turcos.

A maioria dos indianos são, conhecidos na gíria or monhés. Monhé significa mescla. A maioria dos Indianos tem muitas influências étnicas não arianas,

Monhé é insulto e os Hindus, não negando as misturas que lhes acontecendo, não têm todavia dúvidas sobre a sua identidade árica, mais nítida do que a nossa, diga-se.

Quanto aos Libaneses: Loiros e de olhos azuis são muito poucos, mas étnicamente estão (essencialmente os Cristãos) mais próximos da Europa que os Indianos

De maneira nenhuma. Geneticamente, talvez, mas isso é outra conversa.
Mas… já agora… cá vai mais um mapa sobre as proximidades genéticas, desta vez incluindo os Indianos:

Reparem na quantidade de «R» que tem a Europa e a Índia por um lado, e o Médio Oriente por outro… reparem.
É verdade que há outros mapas genéticos que indicam outras realidades:

Mas mesmo neste último, há aspectos interessantes… repare-se na constituição genética de Uttar Pradesh, um dos Estados da Índia…

Quanto à língua, muitos deles tinham até há pouco tempo como língua materna o Francês,

Pois, mas a sua língua nacional, étnica, nunca foi o Francês e sim o Árabe. O Francês é a língua do colonizador.

religião Cristã (tal como a Europa), etc. Só uma questão, no que fica agora o seu tudo?

Em tudo – em língua, em religiões, em fundamento étnico.

Muitos (senão a maioria) dos Libaneses Cristãos, francófonos, vieram para a Europa durante os anos 80 para fugir á guerra. Porque não levantam eles problemas? Porque foram eles tão facilmente assimilados na Europa?

Os hindus da Europa também não levantam problemas. Porque será?

É muito mais Europeu um “fino-ugrico” como um Finlandês, um Húngaro ou um Estónio que um Indiano ou um Persa

Mas não é só de «Europeus» que se fala e sim de Arianos. E o fundamento etnicista do Nacionalista tem de residir na estrutura étnica, formalmente assumida, não no aspecto facial de uns e de outros. Porque, se for assim, alguns europeus correm o risco de serem enviados para o Médio Oriente…

“Os Moçambicanos falam Português porque foram colonizados por Portugal, mas têm outros idiomas, esses sim, genuinamente nacionais”

Os países subsarianos não têm nada de nacionais. Aquilo que de mais Nacional têm as ex-colónias,

Por «nacional» refiro-me a étnico. E a Lusofonia nada tem de étnico em África.

Caturo, só uma cuirosidade. Eram os Fenícios realmente Semitas!?? ou eram meio Semitas!??

Semitas, até prova em contrário.

Comentar por que

Não pode

Pode sim.

O Paganismo é um revisionismo histórico grosseiro,

Não, o Paganismo actual é uma restauração da Justiça – a Justiça manda dar a cada um o que é seu e a Europa pertence, por direito, aos Deuses Europeus, não a um Judeu Morto que foi crucificado no Próximo Oriente.

Não é uma religião dos dias de hoje,

É uma religião dos dias de hoje – e talvez mais adequada do que qualquer outra, visto que se adequa perfeitamente ao clima de liberdade de expressão e de pensamento que vigora no Ocidente (não muito na Europa, enfim).
Outro aspecto que a torna mais adequada do que qualquer outra ao dias de hoje é a sua componente potencialmente ecologista, muito veiculada, aliás, em toda a actual Paganidade. Ora, num mundo em que as preocupações ecológicas estão cada vez mais na ordem do dia (há trinta anos ninguém levava isso a sério), penso que não há mais necessidade de explicações a respeito da relevância que uma Religião da Natureza pode ter.

Há mais um aspecto, talvez mais importante do que qualquer outro, e que foi aflorado na citação de Faye aqui colocada – a possibilidade de viver a sacralidade no quotidiano altamente tecnológico; de ver, nas manifestações do engenho humano, a presença Divina. Não há mais nenhuma religião que dê a este aspecto tão forte intensidade sacral.

não oferece um caminho, valores, moral, ensinamentos que as pessoas possam seguir,

Repito – não é essa a função primordial da Religião. Mas, já agora, não há nenhuma religião que ofereça ao Ocidental uma ética mais adequada ao Nacionalismo do que a ética tradicional pagã: defesa do seu Povo, respeito pela Justiça, coragem perante a guerra, amor à Liberdade…
É conhecida a sacralização das virtudes na Religião Romana: Virtus, Honos, Libertas, Fides, Pietas, entre outras, eram para os Romanos Deusas.

Como disse o Caturo, o paganismo atrai devido a “Deusas mamalhudas e Deuses Guerreiros”,

O Caturo disse mais do que isso, mas o D. Sebastião, como não gostou do resto, que se opõe valorativamente ao Cristianismo, mas também não teve argumentos para o rebater, trata de o ignorar e de reduzir o que o Caturo disse à dimensão caricatural. Já não é, aliás, a primeira vez, que o D. Sebastião usa a mesma estratégia neste espaço, recorrendo a expressões que foram originalmente usadas por não pagãos.

Não é, efectivamente, um modo honesto e construtivo de discutir.

É no fundo uma anti-religião

É, pelo contrário, a Religião por excelência.

Um clube onde um grupo de amigos ou desconhecidos se juntam

Tal como qualquer agrupamento cristão, na sua essência.

Assim, o Paganismo, como creio que todos reconhecem,

Fale apenas em seu nome.

O mesmo não se passa com a Igreja. E especialmente a Igreja Católica, a meu ver, tem um grande potencial para apoiar a causa Nacionalitária

A realidade demonstra precisamente o oposto – e fá-lo quotidianamente.
A Igreja é, objectivamente, uma das maiores inimigas do Nacionalismo racial – e quanto maior for a sua influência sobre a população, mais difícil será a penetração do ideal nacionalista no seio desta mesma população.

Comecemos só por atentar na criação de Portual e veremos que não devemos lutar contra a Igreja

Não é preciso lutar contra a Igreja – ela cai por si, todos os dias.

Eu acho uma graça áqueles que querem ser Pagãos e mudar a religião do país, mas não querem voltar a falar línguas Celtas. Então e a língua Caturo, não se muda?

Porque se há-de mudar, se temos uma língua étnica, nacional, falada desde há mais de dois mil anos?
Além disso – quem garante que os Lusitanos falavam línguas célticas? Ninguém.

Não é esta nossa língua também estrangeira

Não, não é estrangeira, porque nós somos realmente luso-romanos.

Comentar por Caturo

a resposta ao Arqueofuturista está na citação de Guillaume Faye. É impressão minha ou aquela frase é a opinião de um pagão sobre o paganismo?

É evidente que aquela frase é a opinião de um pagão sobre o Paganismo… e é ainda mais evidente que não podia ser doutro modo, porque o Paganismo, para ser conhecido, tem de ser divulgado por pagãos… lógico… ou talvez o Lourenço esperasse que aquelas palavras fossem ditas por um muçulmano ou por uma testemunha de Jeová… no seu estranho cérebro, tudo é possível.

Não está ali nada que responda á questão do Arqueofuturista

Está sim, e eu já tinha explicado, mas o estranho cérebro do senhor Lourenço não lhe permitiu ler. «Talvez» porque achasse mais importante estar à cata de ofensas e ofensazinhas…

Comentar por Caturo

E, para concluir, uma amostra do que o Cristianismo fez e continua a fazer à Europa:

“A partir del 627 la propaganda oficial saludaría al victorioso Heraclio como nuevo David, fundador de una nueva dinastía mesiánica, en la que -derrotado el enemigo secular del Cristianismo: el Imperio sasánida- parecían cumplirse las expectativas escatológicas del reinado final del Milenio. Significativamente Heraclio daba tres años más tarde a su nuevo hijo el nombre bíblico de David. Es muy posible que algún eco de todo esto hubiera de llegar al occidental Reino toledano. Los padres conciliares godos reunidos en Toledo en el 633 para legitimar, entre otras cosas, la rebelión nobiliaria encabezada contra Suintila por Sisenando y fortalecer para el futuro la posición de éste, compararon al monarca godo con David, y a la realeza hispana con la bíblica, de tal forma que ambas quedaban protegidas por Dios bajo el mandamiento de que “nadie puede tocar al ungido del Señor”.
L. A. García Moreno, “Expectativas milenaristas y escatológicas en la España tardoantigua (SS. V-VII).

http://groups.msn.com/HISPANNOSC/cristianizacin.msnw?action=get_message&mview=0&ID_Message=93&LastModified=4675585304149878469

Parece que los reyes godos de Hispania se sentían más identificados con la Casa Real de Israel (reivindicada por el cristianismo como propia) que con sus viejos caudillos paganos. Esta identificación de la monarquía visigoda con la israelita justificaría plenamente la saña de obispos y reyes godos contra los idólatras o gentiles, como nos muestran los textos concilares, la legislación visigoda, etc.

Parece que Carlomagno también encargó un estudio genealógico en el que pretendía demostrar que descendía de la realeza judía (esto era muy típico de los monarcas cristianos, para justificar su gobierno sobre la Nueva Israel que era el orbe cristiano. Otro tanto pasaba con los califas y emires mahometanos, que hacían remontar su ancestros hasta la familia de Mahoma.

Assim se vê como o Cristianismo abastardou a Europa, fazendo com que os Europeus cortassem com o seu verdadeiro passado e, portanto, com a sua identidade.

Comentar por Caturo

É curiosamente irónico que se diga isto no mesmo sítio em que se apresentou uma citação de Guillaume Faye que fornecia a chave para perceber precisamente «em que medida pode constituir o revivalismo Pagão um elemento positivo para a expansão, fortalecimento e solidificação da causa identitária europeia». Está lá escrito o essencial, não se entende como é que isto não foi visto.

Caro Caturo, tal como o Lourenço já referiu, a citação de Faye nada mais é do que a opinião de um pagão sobre o que consiste o paganismo. Sob forma alguma explicita Faye nessa citação em que medida o paganismo é um contributo para o combate político e cultural identitário, nem conheço qualquer actividade pública deste pensador francês relacionada com o paganismo.

Um folclore despido de credibilidade. Fala-se aqui daquilo que fazem muitos dos identitários espanhóis e franceses, bem como alguns nacionalistas russos de crucial relevância?
O ritual que alguns identitários da CI referiram ter sido realizado em Espanha aquando da sua visita aos camaradas espanhóis, foi «folclore despido de credibilidade» ou «criação de novos mitos e tal»? É só para saber…

O facto de serem identitários alguns dos participantes dessas cerimónias, por sinal, ligadas a celebrações de equinócios e solstícios, e sempre realizadas para círculos restritos de camaradas, não demonstra senão que essas pessoas têm perfeita noção que celebrações públicas poderiam constituir mais um motivo de rechaço que de aquisição de simpatia popular.
O ritual em Espanha que alguns identitários da CI (desconheço em Portugal outros identitários que não os da CI!) assistiram julgo não ter sido mais que o acender de velas e o proferir em várias línguas europeias uma mensagem de esperança nos nossos povos.

Abordagem ritualista cristã?
Será possível que alguém ignore que a abordagem ritualista é, ela própria, especificamente pagã? E que o Cristianismo é que é de facto uma religião da crença, do dogma, isto é, da doutrina?
Qualquer indivíduo que estude o tema sabe que enquanto no Cristianismo se fala em «ortodoxia», na Religião Nacional de Gregos, e ainda mais na dos Romanos, fala-se em «ortopraxia», porque o que mais conta é a prática do ritual, não «a doutrina» ou «os conceitos».

Meu caro, se consideras ser producente a realização e exibição pública de rituais pagãos, força, não sei porque não o fazes.

Isto é não compreender que o Paganismo é, em primeiro lugar, Panteões e ritos. Sempre o foi.
Este desprezo pelo «folclore» ritual (e, já agora, o constante uso do termo «folclore» com significado depreciativo não augura nada de bom quando usado por nacionalistas, visto que tal negatividade é mais uma tara de desenraizados do que outra coisa qualquer) inscreve-se, antes de mais, numa postura infanto-juvenil perante a seriedade do Rito.
Porque, na nossa sociedade, são normalmente os jovens a sair da infância que se revoltam contra o ritual da missa e se entretém a ridicularizá-lo, rindo, todos juntos, pelos cantos das igrejas ou dos respectivos domicílios, enquanto o padre executa o ritual com toda a seriedade. A partilha do pão e do vinho, a procissão, a oração, tudo é motivo de galhofa, tudo é brincadeira e palhaçada geral, no entender juvenilmente sarcástico destes novos críticos acabados de sair das fraldas e já imbuídos daquela fina esperteza de quem conhece os meandros do sexo como ninguém. Há nas suas faces um orgulho sobranceiro ao afirmarem que não acreditam em Deus e em «nada dessas coisas», e afirmam-no com garbo, do mesmo modo que uns anos antes se divertiam imenso em irritar e entristecer os amigos revelando-lhes que o Pai Natal não existia.
Há todavia coisas que devem ficar na infância – e, não acontecendo isso, transferem-se para a idade adulta com efeitos contraproducentes, entre os quais se contam a confusão de conceitos e a total falta de entendimento no que respeita à real natureza do tema em questão.

Bom, aqui e sublinho que as minhas intervenções reflectem somente a minha opinião e nada mais, devo dizer que é precisamente pelos motivos que traçaste em poucas linhas que as religiões pouco atraiem os europeus, por natureza virados para a acção e instintivamente desejosos de liberdade. Ora, os rituais religiosos principalmente pelo carácter vetusto e anacrónico que exprimem tornam-se pouco credíveis e apelativos para as pessoas e especialmente para os jovens. Desde o vestuário dos sacerdotes, aos aspectos ritualísticos, tudo isso parece deslocado no tempo e a tua analogia com a descoberta da inexistência do Pai natal só veio reforçar esta visão.

Há todavia coisas que devem ficar na infância

Não Caturo, não se pode exigir às pessoas que assumam um estado de menoridade intelectual.

Fiz esta pergunta ao Rodrigo mas não obtive resposta.
Já que o Arqueofuturista apoia a afirmação do mesmo, coloco-lhe agora a mesma questão: o que é, em concreto, «criação de novos mitos»?

Aguardo definição e, sobretudo, exemplos.

Dois ou três exemplos sucintos: O III Reich, a URSS e as democracias europeias criaram os seus mitos, fosse o da superioridade racial, fosse o do proletário herói, ou os direitos humanos.

Comentar por arqueofuturista

<i<O facto de serem identitários alguns dos participantes dessas cerimónias, por sinal, ligadas a celebrações de equinócios e solstícios, e sempre realizadas para círculos restritos de camaradas, não demonstra senão que essas pessoas têm perfeita noção que celebrações públicas poderiam constituir mais um motivo de rechaço que de aquisição de simpatia popular

Facto é que muitos pagãos europeus, nomeadamente na Grécia, realizam as suas cerimónias ao ar livre, perante o Povo, e o resultado só tem sido o seu crescimento.
Excerto de artigo do «L’Independente» de Itália:
http://gladio.blogspot.com/2007/01/artigo-sobre-neo-paganismo-publicado.html
Os Gentios Helénicos são já quarenta mil: constituem a quarta maior Fé do País, depois dos dez milhões de ortodoxos, o meio milhão de muçulmanos e os duzentos mil católicos. Em qualquer caso, são já bem mais numerosos do que as trinta mil testemunhas de Jeová, os trinta mil protestantes e os cinco mil judeus.

De resto, há cerimónias que podem ser prejudicadas por crianças travessas, como se sabe.

Meu caro, se consideras ser producente a realização e exibição pública de rituais pagãos, força, não sei porque não o fazes

Motivo acima citado. Mas tudo a seu tempo. É entretanto de ter em conta que, em Portugal, o Paganismo está ainda muito atrasado comparado com o que se passa noutros países europeus.

Bom, aqui e sublinho que as minhas intervenções reflectem somente a minha opinião e nada mais, devo dizer que é precisamente pelos motivos que traçaste em poucas linhas que as religiões pouco atraiem os europeus,

Nesse caso, isso aplica-se a todas as religiões, não ao Paganismo em concreto.

por natureza virados para a acção e instintivamente desejosos de liberdade. Ora, os rituais religiosos principalmente pelo carácter vetusto e anacrónico que exprimem tornam-se pouco credíveis e apelativos para as pessoas e especialmente para os jovens.

Todavia, a prática não tem demonstrado isso, visto que o Paganismo cresce no seio da juventude (e não só).

Há todavia coisas que devem ficar na infância

Não Caturo, não se pode exigir às pessoas que assumam um estado de menoridade intelectual.

Naturalmente que quando disse «ficar na infância», queria dizer «ficar para trás», isto é, não chegar à idade adulta, e nisso referia-me ao desprezo infantil pelo ritual.

Dois ou três exemplos sucintos: O III Reich, a URSS e as democracias europeias criaram os seus mitos, fosse o da superioridade racial, fosse o do proletário herói, ou os direitos humanos.

Muito bem. Agora aguardo o mesmo no que respeita ao Paganismo em si.

Comentar por Caturo

E guardo para o fim o mais importante, tal como já tinha feito na primeira série de comentários, para que a resposta fique mais visível:

Caro Caturo, tal como o Lourenço já referiu, a citação de Faye nada mais é do que a opinião de um pagão

Mas não é natural que assim seja? Quem é que tem de gabar o «produto», é o «vendedor» ou o «cliente»?
Uso uma terminologia comercial para poder ser entendido…

Sob forma alguma explicita Faye nessa citação em que medida o paganismo é um contributo para o combate político e cultural identitário,

Repito o que tinha dito noutro tópico:
Efectivamente, Guillaume Faye faz notar um dos maiores valores do Paganismo, isto é, da Religião Nacional: a de ver e sentir, em qualquer circunstância, a presença do Divino correspondente.
Vivendo num mundo dessacralizado, onde os valores estão relativizados, não há nada melhor do que uma revitalização do sentido da vida por via do Sagrado, porque a maior e mais plena intensidade das coisas é alcançada precisamente através da prática e do sentir religioso.
Ora, que melhor solução para re-sacralizar o Ocidente do que… a sacralidade especificamente ocidental?
É preciso olhar com mais fervor as nossas florestas e os seus animais?
Que melhor do que reconhecer, nessas florestas e nesses animais, a presença de Diana, ou de Fauno?
É preciso olhar com mais fervor a prática da política?
Que melhor do que reconhecer, na actividade política, a presença dos Deuses da Soberania, como Júpiter, por exemplo?
É preciso olhar com mais fervor para a cultura, para o estudo, para a ciência?
Que melhor do que reconhecer, no estudo, a presença de Minerva?
É preciso olhar com mais mística para a comunicação, para as novas tecnologias, para o poder da internet até?
Que melhor do que reconhecer, na comunicação, a presença de Mercúrio?
É preciso olhar com mais fervor para a necessidade e dever imperiosos de salvaguardar a beleza feminina da Mulher Europeia?
Que melhor do que reconhecer, no glamour feminino, a presença de Vénus? (E é hoje, sexta-feira, o Seu dia da semana, em Latim «Dies Veneris», em Galego «Vendres»)
É preciso olhar com mais fervor para o valor do combate, da luta, da defesa armada da nossa Estirpe?
Haverá melhor solução do que reconhecer, na luta, a presença de Marte, Protector dos Latinos?

Compreendo que o caro Arqueofuturista não tenha entendido isto, pois que, na sua perspectiva honestamente ateia de vida, dar um sentido religioso ao mundo e às coisas carece de sentido.

Uma religião serve para sacralizar a vivência, para dar mais vigor à realidade quotidiana.

Decerto que os meus caros camaradas não esperam uma doutrina total(itária) que lhes diga tudo o que fazer, como fazer e o que pensar… quem quer isso vai para o Islão…

Atente-se nos mais fortes e influentes nacionalismos do planeta – o judaico e o hindu, por exemplo. Estão alicerçados numa forte consciência de estirpe, sim, mas também numa religião nacional, étnica.

Uma Estirpe é um universo completo de elementos e níveis: é Raça, é Etnia, é Nação, é Folclore, é Língua, e é… Religião.
Não há Estirpe completa sem todos estes elementos – e todos eles se encontram em todas as etnias.

Pode-se rejeitar a Religião em si, mas isso é outra história.

Agora uma coisa parece certa – a existência e dinamismo de uma religião nacional, específica de um grupo étnico, QUE TENHA BROTADO DA PRÓPRIA ETNIA EM SI, constitui um alicerce incomparável na vitalidade de um Nacionalismo.

Comentar por Caturo

Caturo, como bem sabes nada me move contra o revivalismo pagão. Pessoalmente não acredito em entidades supranaturais e desagrada-me profundamente a imposição seja de que religião for. Estando o paganismo indiscutivelmente ligado à nossa história e cultura, à nossa identidade ancestral, isso torna-o para mim mais simpático e em caso algum motivo de rechaço intelectual ou político-cultural. Não deixo, contudo, de mostrar-me relativamente crítico face a alguma paródia inerente ao paganismo, resultante da tentativa de recuperar, reconstruindo, os seus rituais e ambientes sacros.

o Paganismo cresce no seio da juventude (e não só).

É certo, e isso alegra-me por verificar que em parte tal facto está inerentemente ligado ao despertar para a causa identitária ou a esta conduz. Não obstante é preciso, quem envolvido está nos ambientes pagãos, que não se permita resvalar para a falsidade e deturpação que representa a mescla universalista denominada Wicca.

referia-me ao desprezo infantil pelo ritual.

Não creio que exista um desprezo infantil pelos rituais. Tal desprezo pode ocorrer na adolescência, idade dos porquês. E se esse questionamento não é devidamente correspondido com respostas convicentes torna-se explícito que os jovens irão desligar-se da religião, não por meio de uma reflexão maturada, mas por considerarem inactuais, desajustados com o espírito da época, tais práticas.

Agora aguardo o mesmo no que respeita ao Paganismo em si.

Meu caro, não sou pagão, não sou crente, logo, isso caberá eventualmente a ti e a outros pagãos.

É preciso olhar com mais fervor a prática da política?
Que melhor do que reconhecer, na actividade política, a presença dos Deuses da Soberania, como Júpiter, por exemplo?

Com a política actual é caso para dizer que os Deuses devem estar loucos ou andam desatentos…

Uma Estirpe é um universo completo de elementos e níveis: é Raça, é Etnia, é Nação, é Folclore, é Língua, e é… Religião.

Tem sido assim historicamente, mas a religião não é um elemento indispensável ou incontornável como são os outros.

Melhores saudações identitárias.

Comentar por arqueofuturista

“não é um elemento indispensável ou incontornável”

Excepto se for o islamismo, já que um alemão louro, de olhos azuis que seja até bisneto do Rudolf Hess passa automaticamente a inimigo se for de fé muçulmana, correcto?

Comentar por Flávio Gonçalves

Acaso um alemão louro, de olhos azuis, eventualmente bisneto de Rudolf Hess, é automaticamente merecedor dalgum estatuto de excepção em relação aos demais europeus?

Para quem designa os identitários de supremacistas brancos, parece-me que estás imbuido de alguns preconceitos raciais sobre uma suposta superioridade rácica dos alemães, louros e de olhos azuis, curiosamente o mesmo estigma explorado pelos anti-racistas para descridibilizarem os etno-diferencialistas.

Comentar por arqueofuturista

Não deixo, contudo, de mostrar-me relativamente crítico face a alguma paródia inerente ao paganismo, resultante da tentativa de recuperar, reconstruindo,

Em tudo há paródia, até no Nacionalismo, como bem sabes. A paródia ou a seriedade não dependem necessariamente dos ideais em si, mas do sentido crítico, ou da falta dele, que alguns dos seus promotores possam exibir.

Não obstante é preciso, quem envolvido está nos ambientes pagãos, que não se permita resvalar para a falsidade e deturpação que representa a mescla universalista denominada Wicca

Posso-te garantir que os reconstrucionistas etnicistas estão lais longe da Wicca do que tu, porque a conhecem melhor – e muitos deles, diga-se, entretém-se a criticá-la, por vezes de modo particularmente destrutivo.

Agora aguardo o mesmo no que respeita ao Paganismo em si.

Meu caro, não sou pagão, não sou crente, logo, isso caberá eventualmente a ti

Cabe a quem teve a iniciativa de o referir. Não fui eu.

É preciso olhar com mais fervor a prática da política?
Que melhor do que reconhecer, na actividade política, a presença dos Deuses da Soberania, como Júpiter, por exemplo?

Com a política actual é caso para dizer que os Deuses devem estar loucos ou andam desatentos…

A política actual é laica, maximamente dessacralizada…

Uma Estirpe é um universo completo de elementos e níveis: é Raça, é Etnia, é Nação, é Folclore, é Língua, e é… Religião.

Tem sido assim historicamente, mas a religião não é um elemento indispensável ou incontornável como são os outros

É uma perspectiva de um ateu, compreendo. Mas isso é, como disse, outra discussão.

Melhores saudações identitárias.

Comentar por Caturo

Excepto se for o islamismo, já que um alemão louro, de olhos azuis que seja até bisneto do Rudolf Hess passa automaticamente a inimigo se for de fé muçulmana, correcto?

Correcto, se for coerentemente muçulmano.

Comentar por Caturo

“Já não é possível. Somos filhos de uma violação e de um entendimento posterior… não significa isso que tenhamos de violar os outros.”
Ai, ai, a dualidade de critérios… qual é a diferença? Tudo se resume à evolução, por isso é que eu não sou nem Lusitâno nem Galaico, nem o raio que nos parta, sou PORTUG(aleg)UÊS!

“Nem está provado que os Lusitanos fossem celtas… de resto, a nossa língua étnica é o Português.”
Como se provou que os Gauleses eram Celtas?
Então os Lusitanos eram o quê? Iberos? Semitas? Veja lá… (agora deixou-me curioso).

“Era o que faltava manter agora a Nação escravizada aos valores de uma religião alienígena. Já agora, para quem fala em «estar em sintonia com a maioria da população portuguesa» – esta maioria escolheu liberalizar o aborto, não foi? Pois…
Logo, pela ordem de ideias do D. Sebastião, os Nacionalistas têm agora de ser abortistas…”
Meu amigo, por essa ordem absurda de ideias, os Nacionalistas deveriam ser todos abestencionistas, benfiquistas, de olhos e cabelos castanhos, católicos, falar bregeiramente, etecetera e tal… Agora, os Portugueses que votaram NÃO são mais fiéis ás tradições Portuguesas que os que votaram sim, e só por acaso, foi no Norte que se votou mais Não. Cada ez mais me transformo num “Nordicista Penínsular”, é que o mais profundo da identidade Portuguesa está no Norte, quanto mais para Sul, pior… (explicar-lhe isto, talvez seja difícil).

“veja-se aquela bola abaixo da Turquia…”
Aquela bola abaixo da Turquia representa os Árabes do Médio Oriente, estes sim Semitas, não os Cristãos do Líbano ou da Síria.
Mas e os Gregos, isto da ciência é complicado…

” identidade árica, mais nítida do que a nossa, diga-se.”
Que engraçado… agora vou por uns instantes mas volto para continuar com isto.

Comentar por D. Sebastião II

Ai, ai, a dualidade de critérios…

Só haveria dualidade de critérios se houvesse diferente tratamento para problemas iguais.
E os problemas neste caso não são iguais, como se sabe.

qual é a diferença?

A diferença é que
o Lusitano é quase por completo desconhecido, não se sabe dele nem sequer metade do que seria necessário para que tal idioma pudesse ser falado
enquanto os cultos latinos são suficientemente bem conhecidos para que possam ser hoje praticados.

“Nem está provado que os Lusitanos fossem celtas… de resto, a nossa língua étnica é o Português.”

Como se provou que os Gauleses eram Celtas?

Primeiro, porque todos os autores antigos que deles falaram lhes chamaram celtas… segundo, pelo estudo da sua língua.

Então os Lusitanos eram o quê?

Não se sabe ao certo. Há alguns autores que os consideram celtas, celtas arcaicos, enquanto outros, talvez em maioria, lhes atribuem um carácter indo-europeu pré-céltico, ou seja, os Lusitanos seriam descendentes de antigos migrantes indo-europeus que teriam chegado ao extremo ocidente hispânico antes dos Celtas.

“Era o que faltava manter agora a Nação escravizada aos valores de uma religião alienígena. Já agora, para quem fala em «estar em sintonia com a maioria da população portuguesa» – esta maioria escolheu liberalizar o aborto, não foi? Pois…
Logo, pela ordem de ideias do D. Sebastião, os Nacionalistas têm agora de ser abortistas…”

Meu amigo, por essa ordem absurda de ideias, os Nacionalistas deveriam ser todos abestencionistas, benfiquistas, de olhos e cabelos castanhos, católicos, falar bregeiramente, etecetera e tal…

Exacto…

Agora, os Portugueses que votaram NÃO são mais fiéis ás tradições Portuguesas

Diz você. Mas nada há de especificamente português em evitar o aborto.
De qualquer modo, você falava em maiorias… então agora as maiorias já não interessam? E não interessam porquê, porque você, em concreto, não gosta do que pensam as maiorias?

Cada ez mais me transformo num “Nordicista Penínsular”, é que o mais profundo da identidade Portuguesa está no Norte, quanto mais para Sul, pior… (explicar-lhe isto, talvez seja difícil

E explicar-lhe que com essa arenga demagógica está a apoiar o discurso dos anti-portugueses separatistas-nortenhos é se calhar inútil. Mas continue, força nisso… mostre-se como é.

“veja-se aquela bola abaixo da Turquia…”
Aquela bola abaixo da Turquia representa os Árabes do Médio Oriente,

Não, está colocada precisamente em cima do Líbano e da Síria, pelo que representa os Árabes do Próximo Oriente.

Mas e os Gregos, isto da ciência é complicado…

Pois, mas os Gregos estão safos porque têm como língua-mãe um idioma indo-europeu.

Comentar por Caturo

“Excepto se for o islamismo, já que um alemão louro, de olhos azuis que seja até bisneto do Rudolf Hess passa automaticamente a inimigo se for de fé muçulmana, correcto?”

Apesar do desejo do senhor Caturo em descristianizar os nacionalistas, encontro aqui um ponto em que concordo com ele. Um nacionalista ou identitário europeu não pode ser muçulmano nem que seja pela história da europa ser nos ultimos 1400 anos escrita com o sangue dos mártires cristãos na defesa dela contra os filhos de mafoma. ou se respeita a memória dos nossos antepassados ou não se respeita e a conversão a uma fé que apenas derramou sangue cristão na Europa é uma falta de respeito vergonhosa.

Comentar por Lourenço

Exacto Lourenço

Comentar por D. Sebastião II

“É uma religião dos dias de hoje – e talvez mais adequada do que qualquer outra, visto que se adequa perfeitamente ao clima de liberdade de expressão e de pensamento que vigora no Ocidente (não muito na Europa, enfim).”

Uma coisa é liberdade, outra é libertinagem.

“Não há mais nenhuma religião que dê a este aspecto tão forte intensidade sacral.”
Os Cristãos costumam dizer: Foi Deus que nos deu os meios para a tecnologia. O Homem inventou a televisão porque Deus (ou por vezes o demónio) assim quis. Ou coisas do género.

“não há nenhuma religião que ofereça ao Ocidental uma ética mais adequada (…) respeito pela Justiça…”
Mas qual justiça? Uma vez que o Paganismo não oferece normas, orientações, etc. o conceito de justiça fica ao ritério de cada um (e não me fale da lei Romana que existem muitas coisas nefastas e legais como cobiçar a mulher do próximo – ou roubar-lhe a namorada – o aborto, etc)

“mas o D. Sebastião, como não gostou do resto, que se opõe valorativamente ao Cristianismo, mas também não teve argumentos para o rebater ”
Não concordo. E não confunda tempo com argumentos. E digo-lhe mais eu só continuo a responder aos seus comentários por duas razões: 1) Gosto, tal como você, de ter a última palavra. 2) Realmente, aprende-se umas coisitas.

“Não é, efectivamente, um modo honesto e construtivo de discutir.”
Concordo plenamente. Há muito que fica por dizer… A internet ainda não é perfeita…

“Assim se vê como o Cristianismo abastardou a Europa, fazendo com que os Europeus cortassem com o seu verdadeiro passado e, portanto, com a sua identidade.”
Mas como eu não creio que os Europeus sejam tão inferiores qe não tenham a capacidade de fazer o seu destino… culpo apenas os Europeus.

“…equinócios e solstícios, e sempre realizadas para círculos restritos de camaradas, não demonstra senão que essas pessoas têm perfeita noção que celebrações públicas poderiam constituir mais um motivo de rechaço que de aquisição de simpatia popular”
Atente-se na inteligência dos Identitários “espanhóis”. Espanhóis!? Mas como pode uma espécie de Império mal formado ter um movimento Identitário?

“é mais uma tara de desenraizados”
Vê como te referes aos Cristãos/Portugueses.

” as religiões pouco atraiem os europeus, por natureza virados para a acção e instintivamente desejosos de liberdade. Ora, os rituais religiosos principalmente pelo carácter vetusto e anacrónico que exprimem tornam-se pouco credíveis e apelativos para as pessoas e especialmente para os jovens. Desde o vestuário dos sacerdotes, aos aspectos ritualísticos, tudo isso parece deslocado no tempo e a tua analogia com a descoberta da inexistência do Pai natal só veio reforçar esta visão.”
“por natureza virados para a acção”
Não tenho visto muito disto. Para ser franco, considero os Europeus mais virados para o relax enquanto os terceiros mundistas actuam para penetrar nas nossas fronteiras (e sabe-se lá mais o quê!). Arqueofuturista discordo em absoluto com o que disseste. Os jovens nunca se sentiram atraídos pelas normas, mas sim pela rebaldaria. A única diferença desta geração é que, a esta é dada a escolha ou a não obrigação pelos pais.

“Decerto que os meus caros camaradas não esperam uma doutrina total(itária) que lhes diga tudo o que fazer, como fazer e o que pensar… quem quer isso vai para o Islão…”
Sim. E quem necessita apenas de uma orientação? Vai á Igreja Cristã!
Caturo quer tu queiras quer não, os antigos Pagãos tinham SACERDOTES que faziam o papel de “padres mágicos” orientavam a comunidade, ajudavam a definir o certo e errado e claro, dirigiam os rituais. Pelo que se junta a ortodoxia à (outra coisa que agora não me vem o nome, perdoem-me a ignorância).
Este neo-Paganismo consiste numa ausência total de sacerdotes, de quem ajude a compreender aquilo que não compreendemos.
Não digam a ninguém mas isso daria um grande negócio para os Psico-Analistas…

Comentar por D. Sebastião II

“Excepto se for o islamismo, já que um alemão louro, de olhos azuis que seja até bisneto do Rudolf Hess passa automaticamente a inimigo se for de fé muçulmana, correcto?”
Quanto a mim, mais correcto é impossível. Não que o devamos matar, mas nunca será um dos nossos. Olhem bem para os Balcãs, antes de darem as mãos a um muçulmano.

Arqueofuturista, frisar os cabelos loiros e olhos azuis, não é estar a superiorizar ou inferiorizar ninguém. É apenas frisar traços únicamente (ou quase) europeus.

Comentar por D. Sebastião II

“A política actual é laica, maximamente dessacralizada…”
Pior que isso, é desvalorizada, não só pelo povo mas na medida em que é despojada dos seus valores, que deviam ser nobres.

“E os problemas neste caso não são iguais, como se sabe.”
Olhe, pois então, não sei.

“Então os Lusitanos eram o quê?
Não se sabe ao certo. Há alguns autores que os consideram celtas, celtas arcaicos, enquanto outros, talvez em maioria, lhes atribuem um carácter indo-europeu pré-céltico, ou seja, os Lusitanos seriam descendentes de antigos migrantes indo-europeus que teriam chegado ao extremo ocidente hispânico antes dos Celtas.”
Sim, então e os proto-Celtas, não são Celtas? Esses migrantes Europeus não são os mesmos que os Celtas?

“E explicar-lhe que com essa arenga demagógica está a apoiar o discurso dos anti-portugueses separatistas-nortenhos é se calhar inútil. Mas continue, força nisso… mostre-se como é.”
O Caturo parece ser uma pessoa inteligente. Pois entºao analise as razões dos Nortenhos-separatistas. Só uma população tão inerentemente nacionalista de gema aguentaria o que o povo do Norte, das Beiras Interiores e porque não da Galiza mas em menor escala (que preservou a língua e a étnia durante 500 anos de domínio estrangeiro) aguentou sem se aventurar por separatismos.
Ponha-se no lugar dos outros.

“Apesar do desejo do senhor Caturo em descristianizar os nacionalistas, encontro aqui um ponto em que concordo com ele. Um nacionalista ou identitário europeu não pode ser muçulmano nem que seja pela história da europa ser nos ultimos 1400 anos escrita com o sangue dos mártires cristãos na defesa dela contra os filhos de mafoma. ou se respeita a memória dos nossos antepassados ou não se respeita e a conversão a uma fé que apenas derramou sangue cristão na Europa é uma falta de respeito vergonhosa.”
Lourenço, não diria melhor.

Comentar por D. Sebastião II

Caro amıgo Caturo: a tua definicao de Identidade passa obrigatoriamente pela lingua e pela religiao.Para mim e definida pela fenotopia(pele olhos cabelo narız boca labıos) e pelo modus vıvendi…

Flavio ınfelızmente ainda nao me conheces bem…..Terias surpresas.
E obrıgado pelo comentario!

Saudacoes Identıtarıas para o Caturo.

Cumprimentos

Comentar por Miazuria

Arqueofuturista, frisar os cabelos loiros e olhos azuis, não é estar a superiorizar ou inferiorizar ninguém. É apenas frisar traços únicamente (ou quase) europeus.

D. Sebastião ou você é ingénuo, ou quer fazer de mim pateta. O realçar daquelas características não se deve a um mero acaso, pois, além de um reflexo pavloviano do seu autor, revela igualmente uma tentativa em condicionar e manipular uma resposta com base em elementos inseridos na questão que se coloca. Porém, saiu-lhe o tiro pela culatra.

Comentar por arqueofuturista

“D. Sebastião ou você é ingénuo, ou quer fazer de mim pateta.”
Calma, arqueofuturista, não o quis fazer passar por pateta. Só creio que associar as ditas características à Europa é extremamente comum.
Também acho que estarmos sempre a preocuparmos-nos em mostrarmo-nos anti-isto ou anti-aquilo só mostra que esse isso ou aquilo têm para nós grande relevância.

E fique descansado porque (creio que) neste movimento europeu, se há facção em vias de extinção são os Nordicistas. Pelo menos nunca mais ouvi falar dessa gentinha… Aliás penso que os habitantes desses países deleitar-se-iam se os imigrantes exta-europeus nesses países se tornassem, por artes mágicas, Portugueses, Espanhóis, Italianos ou Gregos.

“Porém, saiu-lhe o tiro pela culatra.”
Aqui entre nós. E há algum tiro que aquela criatura dispare certeiramente?

Comentar por D. Sebastião II

Todas as minhas tentativas de pesquisa sobre o paganismo nacional esbarraram na muito escassa informação disponível, ou ela não existe (que é o que me tem parecido) ou tenho procurado nos lugares errados. Nesse aspecto tenho inveja dos povos de origem germânica.

Falou-se no Wicca ali em cima e achei que seria pertinente alertar que o Wicca Tradicional sistematizado nos anos 60 por Gardner tem muito pouco a ver com o “Wicca coca-cola” tão em voga nos EUA, universalista, ultra-sincretista e new-age. Não confundir também as coisas, o Wicca não é uma religião, é um sistema iniciático, “construído” com influências diversas: ritual maçónico, magia enoquiana, bruxaria tradicional inglesa, etc.

Curiosamente ando a ler “O Arqueofuturismo” de Guillaume Faye e ele faz uma análise dos erros que considera terem levado ao falhanço da Nova Direita francesa, e, num deles, foca precisamente a questão do paganismo e da política:

(a tradução é minha)
«Segundo erro: a intrumentalização e politização do paganismo. A partir de uma contestação justa, de tipo nietzscheano – a nocividade igualitária, homogeneizante e etnomasoquista do evangelismo cristão- a Nova Direita construiu um corpus neo pagão portador de muitos defeitos. Paradoxalmente este neo paganismo partia, inconscientemente, de um ponto de vista cristão: opôr a um dogma uma contra-doutrina. “O” Paganismo não existe, existem inúmeráveis paganismos. A Nova Direita apresentou-se implicitamente como uma “Igreja Pagã”, mas sem divindade. A própria natureza do conceito pagão proíbe que se o tome como bandeira meta-política, como é possível nas religiões judaica, cristã ou muçulmana.

Segundo defeito: um anti catolicismo virulento (a indiferença teria funcionado melhor), namorando por vezes o anti clericalismo, com uma simpatia aberta pelo Islão, atitude perigosa nestes tempos de ameaça islâmica objectiva contra a Europa e posição ideologicamente absurda porque o Islão é um monoteísmo teocrático, rígido, uma pura religião do deserto, maior que o henoteísmo católico clássico, fortemente imerso no politeísmo pagão. Além do mais a essência da visão pagã não é definir-se “contra”, senão “depois” ou “junto a”, o que parece muito mais creativo e inovador. Eu também pratiquei esta atitude errónea que, desgraçadamente, a Nova Direita (ND) nunca corrigiu.
(…)
Resultado: um público potencial que nunca se aproximou da ND, outro que fugiu. Porquê? Porque muita gente não entendeu o porquê de esta sobrevalorização pública do paganismo, este privilégio ideológico que lhe estava concedido, que se sobrepunha a outras questões muito mais importantes, de ordem política e concreta, como o são, por exemplo, a destruição da etnoesfera europeia ou o masoquismo antinatalista dos governos. Outra consequência: a valorização do paganismo como imagem de marca pública tinha, sobretudo em França, um efeito mediático repulsivo. Intitular-se pagão é como militar numa seita, tal como me disse, um dia, uma grande actriz francesa, próxima das ideias da ND, mas reticente, como muitos, à mescla da ideologia política com a temática parareligiosa. Podemos lamentá-lo, mas é assim: há regras de propaganda inevitáveis.

Seria melhor dirigir os ataques à Igreja Católica para o quase trostkismo, o imigracionismo e a autoetnofobia do alto clero, adepto do retorno às fontes monoteístas evangélicas puras e duras, as do “bolchevismo da Antiguidade”. Alto clero masoquista e imbecil que dá oficialmente alento à criação de mesquitas em solo europeu!

Há dois livros que me marcaram para sempre: O Anticristo e Os Deuses da Grécia. Assim como “O juramento de Delfos” escrito por Pierre Vial no início dos anos 80. Alí, no santuário de Apolo, quando o Sol desponta, os herdeiros da Grécia e de Borgonha, da Toscana e da Baviera, Bretanha, Valonia, Flandres e Catalunha juraram preservar a alma pagã. E está bem que assim seja. Mas todos estes actos pagãos devem permanecer na parte interna da acção.

A alma pagã é uma força interior que se expressa com toda uma expressão ideológica e cultural. É semelhante ao coração de uma central nuclear. Não tem de aparecer explicitamente sob a forma de slogans instrumentalizados. Não se deve dizer “Sou Pagão” mas antes sê-lo.

Dito de forma mais prosaica, creio que a insistência no tema do paganismo como bandeira metapolítica criou uma confusão mental entre o público natural da Nova Direita: como se se desviasse a atenção sobre outras questões. E mais, esta insistência criou um conflito com os católicos tradicionalistas, na verdade menos cristãos que os curas esquerdistas…

A instrumentalização do paganismo foi um tremendo erro de comunicação e de propaganda. A ND privou-se de uns meios católicos favoráveis às suas ideias, mas afectivamente ligados às suas tradições de campanário. Grande torpeza cometida desde os seus inícios. Outra das coisas que devem ser corrigidas.»

Devo dizer que concordo, a fusão por vezes vista entre religião ou ocultismo e política/metapolítica, pode ser feita mas deve ficar limitada a grupúsculos e nunca fazer parte de uma organização que queira chegar ao “grande público”. Decerto todos concordarão.

Comentar por Castro

Infelizmente, certas individualidades,continuam a cuspir no prato que lhe dão de comer.
E qual a autoridade moral e cívica, dos jacobinos e discipulos de afonso costa, para criticar a passividade do Vaticano perante o avanço do islão na Europa?
Nenhuma.

Querem erradicar o Cristianismo na Europa, e ao mesmo tempo, pedir-lhes ajuda. Como é óbvio, os beatos não são parvos, com estas “novas direitas”..

A alma pagã também é maioritáriamente universalista.
A excepção, são os pequenos segmentos de mercado, no universo pagão.

OBS:Para evitar confusões, estes meus comentários não são dirigidos a ninguém em particular, e muito menos aos Ateus/Agnósticos.

Comentar por joão aguiar

Um nacionalista ou identitário europeu não pode ser muçulmano nem que seja pela história da europa ser nos ultimos 1400 anos escrita com o sangue dos mártires cristãos na defesa dela contra os filhos de mafoma. ou se respeita a memória dos nossos antepassados

Não acho que resida aí a principal razão pela qual o Islão merece repúdio dos Nacionalistas, mas sim porque o Islão é, doutrinalmente, adverso ao Nacionalismo.

Já bem basta andarmos às voltas com o Cristianismo, não precisamos de mais um calhamaço semita universalista militante.

Comentar por Caturo

“É uma religião dos dias de hoje – e talvez mais adequada do que qualquer outra, visto que se adequa perfeitamente ao clima de liberdade de expressão e de pensamento que vigora no Ocidente (não muito na Europa, enfim).”

Uma coisa é liberdade, outra é libertinagem

Muito sintomático, um cristão chama «libertinagem» à liberdade de expressão e de pensamento…
Pois bem – é mil vezes preferível a libertinagem do que a repressão. Mas sem margem para dúvidas. Isto sim, é Europa.

“Não há mais nenhuma religião que dê a este aspecto tão forte intensidade sacral.”

Os Cristãos costumam dizer: Foi Deus que nos deu os meios para a tecnologia

Sim, mas isso é muito pouco convincente e, sobretudo, muito indirecto. E discutível, já agora, porque o Cristianismo foi um obsctáculo à Ciência e prega, na sua origem, o desinteresse pelo poder deste mundo.

“não há nenhuma religião que ofereça ao Ocidental uma ética mais adequada (…) respeito pela Justiça…”

Mas qual justiça? Uma vez que o Paganismo não oferece normas, orientações,

O Paganismo compreendeu sempre uma dimensão ética da existência, sancionando a moral da sua época – e a moral romana, bem como a grega, caracterizavam-se pela Fides, a Pietas, a Virtus, a Honos, a Libertas, etc..

o conceito de justiça fica ao ritério de cada um (e não me fale da lei Romana que existem muitas coisas nefastas e legais como cobiçar a mulher do próximo – ou roubar-lhe a namorada

Não sei do que está a falar, mas a Lei pode ser alterada.

o aborto,

Que se compreende perfeitamente em certas ocasiões.

“mas o D. Sebastião, como não gostou do resto, que se opõe valorativamente ao Cristianismo, mas também não teve argumentos para o rebater ”

E não confunda tempo com argumentos

Pois, teve tempo de escrever a parte que lhe pareceu mais caricata, mas esqueceu-se da «Liberdade» e da «insubmissão?, palavras que demoram imenso a teclar…

“Assim se vê como o Cristianismo abastardou a Europa, fazendo com que os Europeus cortassem com o seu verdadeiro passado e, portanto, com a sua identidade.”

como eu não creio que os Europeus sejam tão inferiores qe não tenham a capacidade de fazer o seu destino… culpo apenas os Europeus.

Correcto. Assim, podendo os Europeus fazer o seu destino, poderão os Europeus retornar aos seus verdadeiros Deuses.

“é mais uma tara de desenraizados”

como te referes aos Cristãos/Portugueses

Vamos lá ver o seu «mal-entendido»… ONDE é que você me viu a referir-me assim aos Portugueses cristãos?
Eu apliquei essa definição, tara de desenraizados, a quem despreza o Folclore. Não falei, neste contexto, em cristãos.

Portanto, VÊ LÁ TU o que é que PROCURAS FALSIFICAR no meu discurso.

“Decerto que os meus caros camaradas não esperam uma doutrina total(itária) que lhes diga tudo o que fazer, como fazer e o que pensar… quem quer isso vai para o Islão…”

Sim. E quem necessita apenas de uma orientação? Vai á Igreja Cristã!

Quem precisa apenas de uma orientação, fica na ética nacionalista; e, quem precisar de uma religião, tem o Paganismo, que não contraria em nada a ética nacionalista.

os antigos Pagãos tinham SACERDOTES que faziam o papel de “padres mágicos” orientavam a comunidade, ajudavam a definir o certo e errado e claro, dirigiam os rituais

A sua função era a realização dos rituais públicos; quanto à definição do certo e do errado, estava com o Povo todo, com os anciãos, com os líderes políticos e pelos juízes da comunidade.

Este neo-Paganismo consiste numa ausência total de sacerdotes,

Errado. Já há (novamente) sacerdotes em praticamente todos os ramos do Paganismo Europeu.

Comentar por Caturo

“A política actual é laica, maximamente dessacralizada…”

Pior que isso, é desvalorizada, não só pelo povo mas na medida em que é despojada dos seus valores, que deviam ser nobres.

Isto para além de estar na moda falar mal dos políticos, em bloco, como se os políticos fossem todos iguais, inerentemente maléficos e/ou cretinos.

“E os problemas neste caso não são iguais, como se sabe.”

Olhe, pois então, não sei.

Há vestígios sólidos do Paganismo. Não os há do Lusitano.

Sim, então e os proto-Celtas, não são Celtas?

Sim, são.

Esses migrantes Europeus não são os mesmos que os Celtas?

Como lhe disse, podem ter vindo outros indo-europeus antes dos primeiros celtas.

Pois entºao analise as razões dos Nortenhos-separatistas. Só uma população tão inerentemente nacionalista de gema aguentaria o que o povo do Norte,

Pois sim, D. Sebastião. Razões de ambos os lados há muitas… o que é certo é que você costuma bater nos regionalistas nortenhos, mas agora, que lhe convém exaltar o Catolicismo, já está pronto a defender os argumentos «nortenhistas». Bonito.

Comentar por Caturo

Caro amıgo Caturo: a tua definicao de Identidade passa obrigatoriamente pela lingua e pela religiao.Para mim e definida pela fenotopia(pele olhos cabelo narız boca labıos) e pelo modus vıvendi…

Caro amigo Miazuria, repara na indefinição perigosa desse critério… assim, podem entrar para a Europa muitos turcos, muitos árabes e mais judeus ainda (proporcionalmente), ao mesmo tempo que muitos Gregos e outros europeus meridionais ficariam de fora.
Incluirias também muitos norte-africanos estabelecidos em França, por exemplo.

Saudacoes Nacionais e Europeias

Comentar por Caturo

Todas as minhas tentativas de pesquisa sobre o paganismo nacional esbarraram na muito escassa informação disponível, ou ela não existe (que é o que me tem parecido) ou tenho procurado nos lugares errados

Recomendo-lhe o Lealdade Sacra (onde contudo não há debates de natureza política).

Nesse aspecto tenho inveja dos povos de origem germânica.

Não tenha, caro Castro, não tenha, pois que sabemos mais da nossa parte latina do que eles sabem da sua herança germânica.

contestação justa, de tipo nietzscheano – a nocividade igualitária, homogeneizante e etnomasoquista do evangelismo cristão

É essencial ter-se isto em conta.

Paradoxalmente este neo paganismo partia, inconscientemente, de um ponto de vista cristão: opôr a um dogma uma contra-doutrina

Correcto. O Paganismo depende mais das práticas do que da elaboração de «novos mitos».

A Nova Direita apresentou-se implicitamente como uma “Igreja Pagã”, mas sem divindade

Precisamente. E foi sempre este o seu maior problema – porque a intelectualidade pagã tinha demasiadas vezes receio de falar abertamente dos Deuses, temendo talvez o ridículo. Limitava-se a falar em «ideais» e em oposições comportamentais e doutrinais ao Cristianismo.
Ora a Religião não vive só de comportamentos e concepções doutrinais, mas, em primeiro lugar, da referência a práticas e a Divindades.
Com a mesma seriedade e convicção que os cristãos falam do seu Jesus, da sua Trindade, dos seus santos, da sua Virgem Maria, também os pagãos europeus nacionalistas devem falar de Júpiter, Marte, Juno, Minerva, Vénus, Diana, Vulcano, Vesta, Etc..

Resultado: um público potencial que nunca se aproximou da ND, outro que fugiu

Será culpa do Paganismo? Já agora, o NS, o patriotismo católico, têm muito mais gente?…

Seria melhor dirigir os ataques à Igreja Católica para o quase trostkismo, o imigracionismo e a autoetnofobia do alto clero, adepto do retorno às fontes monoteístas evangélicas puras e duras, as do “bolchevismo da Antiguidade”. Alto clero masoquista e imbecil que dá oficialmente alento à criação de mesquitas em solo europeu!

Não esquecer.

Os Deuses da Grécia. Assim como “O juramento de Delfos” escrito por Pierre Vial no início dos anos 80. Alí, no santuário de Apolo, quando o Sol desponta, os herdeiros da Grécia e de Borgonha, da Toscana e da Baviera, Bretanha, Valonia, Flandres e Catalunha juraram preservar a alma pagã. E está bem que assim seja. Mas todos estes actos pagãos devem permanecer na parte interna da acção.

Seja – para já, até ver.

A alma pagã é uma força interior que se expressa com toda uma expressão ideológica e cultural. É semelhante ao coração de uma central nuclear.

Correctíssimo.

Devo dizer que concordo, a fusão por vezes vista entre religião ou ocultismo e política/metapolítica, pode ser feita mas deve ficar limitada a grupúsculos

Até não está mau de todo – foi assim, em parte, que nasceu o NS, por exemplo.

Ainda assim, creio que há necessidade de começar a dinamizar o Paganismo em larga escala, não necessariamente ligado à Política, precisamente para evitar problemas como os que aqui são descritos.

Comentar por Caturo

A alma pagã também é maioritáriamente universalista

Não há absolutamente nenhuma ligação obrigatória entre a alma pagã e o Universalismo, como há entre a alma cristã e o Universalismo.

Comentar por Caturo

Caro Castro,

Todas as minhas tentativas de pesquisa sobre o paganismo nacional esbarraram na muito escassa informação disponível, ou ela não existe (que é o que me tem parecido) ou tenho procurado nos lugares errados

Recomendo-lhe o Lealdade Sacra (onde contudo não há debates de natureza política).

Nesse aspecto tenho inveja dos povos de origem germânica.

Não tenha, caro Castro, não tenha, pois que sabemos mais da nossa parte latina do que eles sabem da sua herança germânica.

contestação justa, de tipo nietzscheano – a nocividade igualitária, homogeneizante e etnomasoquista do evangelismo cristão

É essencial ter-se isto em conta.

Paradoxalmente este neo paganismo partia, inconscientemente, de um ponto de vista cristão: opôr a um dogma uma contra-doutrina

Correcto. O Paganismo depende mais das práticas do que da elaboração de «novos mitos».

A Nova Direita apresentou-se implicitamente como uma “Igreja Pagã”, mas sem divindade

Precisamente. E foi sempre este o seu maior problema – porque a intelectualidade pagã tinha demasiadas vezes receio de falar abertamente dos Deuses, temendo talvez o ridículo. Limitava-se a falar em «ideais» e em oposições comportamentais e doutrinais ao Cristianismo.
Ora a Religião não vive só de comportamentos e concepções doutrinais, mas, em primeiro lugar, da referência a práticas e a Divindades.
Com a mesma seriedade e convicção que os cristãos falam do seu Jesus, da sua Trindade, dos seus santos, da sua Virgem Maria, também os pagãos europeus nacionalistas devem falar de Júpiter, Marte, Juno, Minerva, Vénus, Diana, Vulcano, Vesta, Etc..

Resultado: um público potencial que nunca se aproximou da ND, outro que fugiu

Será culpa do Paganismo? Já agora, o NS, o patriotismo católico, têm muito mais gente?…

Seria melhor dirigir os ataques à Igreja Católica para o quase trostkismo, o imigracionismo e a autoetnofobia do alto clero, adepto do retorno às fontes monoteístas evangélicas puras e duras, as do “bolchevismo da Antiguidade”. Alto clero masoquista e imbecil que dá oficialmente alento à criação de mesquitas em solo europeu!

Não esquecer.

Os Deuses da Grécia. Assim como “O juramento de Delfos” escrito por Pierre Vial no início dos anos 80. Alí, no santuário de Apolo, quando o Sol desponta, os herdeiros da Grécia e de Borgonha, da Toscana e da Baviera, Bretanha, Valonia, Flandres e Catalunha juraram preservar a alma pagã. E está bem que assim seja. Mas todos estes actos pagãos devem permanecer na parte interna da acção.

Seja – para já, até ver.

A alma pagã é uma força interior que se expressa com toda uma expressão ideológica e cultural. É semelhante ao coração de uma central nuclear.

Correctíssimo.

Devo dizer que concordo, a fusão por vezes vista entre religião ou ocultismo e política/metapolítica, pode ser feita mas deve ficar limitada a grupúsculos

Até não está mau de todo – foi assim, em parte, que nasceu o NS, por exemplo.

Ainda assim, creio que há necessidade de começar a dinamizar o Paganismo em larga escala, não necessariamente ligado à Política, precisamente para evitar problemas como os que aqui são descritos.

Comentar por Caturo

“Segundo defeito: um anti catolicismo virulento (a indiferença teria funcionado melhor), namorando por vezes o anti clericalismo, com uma simpatia aberta pelo Islão, atitude perigosa nestes tempos de ameaça islâmica objectiva contra a Europa e posição ideologicamente absurda porque o Islão é um monoteísmo teocrático, rígido, uma pura religião do deserto, maior que o henoteísmo católico clássico, fortemente imerso no politeísmo pagão. Além do mais a essência da visão pagã não é definir-se “contra”, senão “depois” ou “junto a”, o que parece muito mais creativo e inovador. Eu também pratiquei esta atitude errónea que, desgraçadamente, a Nova Direita (ND) nunca corrigiu.”
Castro, gostei bastante deste parágrafo mesmo sem compreender o significado de “henoteísmo”.
Gostaria também que o Caturo o lesse e compreendesse os erros passados para não os vir a cometer no futuro. Quem diz Caturo, diz Pagãos.

Comentar por D. Sebastião II

“A alma pagã é uma força interior que se expressa com toda uma expressão ideológica e cultural. É semelhante ao coração de uma central nuclear. Não tem de aparecer explicitamente sob a forma de slogans instrumentalizados. Não se deve dizer “Sou Pagão” mas antes sê-lo.”
Ouviste Caturo? Este Castro consegue desta maneira dizer aquilo que eu tenho tentado expressar.

“esta insistência criou um conflito com os católicos tradicionalistas, na verdade menos cristãos que os curas esquerdistas…”

“Devo dizer que concordo, a fusão por vezes vista entre religião ou ocultismo e política/metapolítica, pode ser feita mas deve ficar limitada a grupúsculos e nunca fazer parte de uma organização que queira chegar ao “grande público”. Decerto todos concordarão”

Excelente post, Castro!

Comentar por D. Sebastião II

“Não acho que resida aí a principal razão pela qual o Islão merece repúdio dos Nacionalistas, mas sim porque o Islão é, doutrinalmente, adverso ao Nacionalismo.”
Ai então é mais odioso o Islão por se opor ao Nacionalismo, do que andar a MATAR EUROPEUS HÁ MAIS DE 1400 ANOS!!!???
Sinceramente Caturo!
Por mim o Islão até podia ser Naciolista à força toda mas, desde os acontecimentos nesta Península a 711, àquilo que se passa hoje na Sérvia e no Kosovo, merecem apenas desprezo (aliás, merecem um combate sem tréguas como fizeram os nossos antepassados). E o que me assusta é que cada vez vejo mais gente dessa. Caturo, olha os extremismos! Como disse o Castro, ignorem a religião… desde que se seja Cristão/Pagão/Ateu/(e talvez Judeu?) devemos por as diferenças religiosas de parte e não deixar que elas atrapalhem a ética.

” é mil vezes preferível a libertinagem do que a repressão”
Por isso é que se critica a extrema esquerda… ao mesmo tempo que muitos glorificam Salazar, Hitler, Mussolini, Franco, Jetúlio Vargas, entre outros…

“o aborto,
Que se compreende perfeitamente em certas ocasiões”
Sim, frise-se o certas ocasiões. Que são poucas e perfeitamente identificáveis.

“Quem precisa apenas de uma orientação, fica na ética nacionalista”
Sei que concordas comigo que muitos dos actuais acionalistas não têm qualquer ética. Além disso a política não substitui a religião. E há que haver uma separação (pelo menos aos olhos do povo) entre as duas. É a diferença entre as religiões Semitas (mas com fundo Pagão) e as religiões Semitas, Orientais, etc.

“Já há (novamente) sacerdotes em praticamente todos os ramos do Paganismo Europeu.”
Não sabia, peço desculpa.

“Isto para além de estar na moda falar mal dos políticos, em bloco, como se os políticos fossem todos iguais, inerentemente maléficos e/ou cretinos.”
Exacto.

“Pois sim, D. Sebastião. Razões de ambos os lados há muitas… o que é certo é que você costuma bater nos regionalistas nortenhos, mas agora, que lhe convém exaltar o Catolicismo, já está pronto a defender os argumentos «nortenhistas». Bonito.”
Aqui o Caturo é deveras injusto, ou então não compreende que a diferença da minha atitude está relacionada com a diferença de situações.
1º) Eu bato e sempre baterei, enquanto para isso tiver forças, em todos os SEPARATISTAS Nortenhos.
2º) Eu baterei, sempre que puder, em qualquer tipo de regionalismo. De Norte a Sul do País. E olhe que não sou a favor do regionalismo das Ilhas. Se para isso tivesse poder, à mínima desculpa (e nesse campo o Sr. Jardim já tem ladrado muitas vezes) acabaria com esse sistema.
3º) Eu, apesar de ser de Lisboa, tenho aqui defendido incansávelmente a integração da Galiza em Portugal se os Galegos assim alguma vez o desejarem. Defendo ainda mais incansável e intensamente o reconheçimento, neste país, da Língua Galega como Língua Portuguesa, e da pátria Portuguesa como pátria
Portug(aleg)uesa.
4º) Eu sempre reconheci que a alma de Portugal está no Norte, e sempre assim foi.
5º) O povo do Norte é tão ou mais Português, que qualquer Português de qualquer região. “Ou mais” não se pode dizer dos Alentejanos. Quem é licenciado em História, sabe isso melhor do que eu.
6º) Não me venha dizer que defendo os “Nortenhanistas” porque não os defendo, muito menos por serem Católicos.
7º) Aliás, isso é só mais uma prova em como o povo dessa região do país respeita mais as tradições e leva a Portugalidade muito mais a sério. E veja como se reproduzem na área Aveiro-Braga, ou Porto-Braga, e veja como os Portugueses se reproduzem em Lisboa ou no Algarve. Vá ver as taxas de Natalidade e de Crescimento Natural da população étnicamente Portuguesa, vá!

“Não tenha, caro Castro, não tenha, pois que sabemos mais da nossa parte latina do que eles sabem da sua herança germânica.”
Herança latina????
Então e a Celta?
Querem ver que o Caturo é Italiano!
Daí ele não gostar do Papa, chefe da única instituição que sobreviveu aquando do desabar do Império Romano.
Sinceramente!

Comentar por D. Sebastião II

Castro, gostei bastante deste parágrafo mesmo sem compreender o significado de “henoteísmo”.

Adoração de uma Divindade acima de todas as outras, mas sem deixar de prestar culto a Estas.

Gostaria também que o Caturo o lesse e compreendesse os erros passados para não os vir a cometer no futuro

Já conheço esse discurso e já respondi.

Comentar por Caturo

“A alma pagã é uma força interior que se expressa com toda uma expressão ideológica e cultural. É semelhante ao coração de uma central nuclear. Não tem de aparecer explicitamente sob a forma de slogans instrumentalizados. Não se deve dizer “Sou Pagão” mas antes sê-lo.”

Ouviste Caturo? Este Castro consegue desta maneira dizer aquilo que eu tenho tentado expressar.

Não, não, Sebastião… Não é isso que tens tentado expressar… o que tu tens tentado expressar é que se não deve ser pagão, isso é que tu tens tentado expressar… e não é isso que está escrito nessa passagem do discurso do Castro. Assume a tua posição sem «empréstimos» descabidos.

Comentar por Caturo

“Não acho que resida aí a principal razão pela qual o Islão merece repúdio dos Nacionalistas, mas sim porque o Islão é, doutrinalmente, adverso ao Nacionalismo.”

Ai então é mais odioso o Islão por se opor ao Nacionalismo, do que andar a MATAR EUROPEUS

Não é questão de ser mais ou menos odioso. Vocês agarram-se a esses «emocionalismos» infantis e depois correm o risco de ser desarmados em três tempos por qualquer antifa que saiba argumentar. Porque esse argumento do que se passou há séculos pode igualmente ser virado contra os nacionalistas, porque também os Portugueses guerrearam com os Castelhanos, e os Ingleses com os Franceses, e os Alemães com os Russos, etc., e no entanto os nacionalistas europeus estão todos unidos, dos Urais às Flores.

O que interessa não é realmente o que se passou em certas circunstâncias históricas. O que interessa é a essência das forças que estão presentes e a sua compatibilidade ou incompatibilidade lógica. Porque é esta lógica que, a médio ou a longo prazo, acaba por se impor.

No caso do Islão, em concreto, a lógica da incompatibilidade sempre esteve à vista, bem entendido.

” é mil vezes preferível a libertinagem do que a repressão”

Por isso é que se critica a extrema esquerda…

Não é por isso que eu critico a extrema-esquerda. Nunca foi.

ao mesmo tempo que muitos glorificam Salazar, Hitler, Mussolini, Franco, Jetúlio Vargas, entre outros

Não sou eu quem os glorifica.

Além disso a política não substitui a religião

Só no que respeita à ligação ao Divino… no resto, diz isso ao Arqueofuturista… deve ser dos gajos mais militantes e agarrados a uma ética de vida que andam por aí.

“Não tenha, caro Castro, não tenha, pois que sabemos mais da nossa parte latina do que eles sabem da sua herança germânica.”
Herança latina????
Então e a Celta?

Nisso, somos híbridos – celto-latinos. «Híbridos» é uma palavra discutível, claro, se for verdade que, originalmente, Celtas e Latinos faziam parte do mesmo ramo da família indo-europeia…

Daí ele não gostar do Papa, chefe da única instituição que sobreviveu aquando do desabar do Império Romano

Uma obscenidade – um roubo sem precedentes. Pegaram numa estrutura romana, roubaram-na aos Romanos e fizeram dela uma plataforma para disseminar uma religião totalmente estranha a Roma. Para cúmulo do insulto, até deram o nome de um Deus ao seu Estado cristão – Vaticano, o Poder que ajuda a criança a emitir os primeiros sons.

Comentar por Caturo

Antes de mais, obrigado pelo esclarecimento.

“Não é isso que tens tentado expressar… o que tu tens tentado expressar é que se não deve ser pagão, isso é que tu tens tentado expressar… ”
Assumindo a minha posição, sem emprestimos descabidos:
Não faz mal ser-se Pagão (assim como não faz mal ser-se Ateu) desde que não se caia em extremismos, ou desde que o ser-se Pagão não involva um conflito com a maioria (ou minoria) de confissão Cristã.
Ou seja, aceito Pagãos e Ateus, Agnósticos e Testemunhas de Jeová desde que a sua confissão religiosa 1) não atente contra as tradições Europeias/Nacionais e 2) não seja um empecilho para as relações extra religiosas (movimento). Caturo, eu simpatizo muito com o Paganismo, daí o meu desgosto com (pelo menos certos) o neo-Paganismo. Como já disse, prefiro ler um bom livre sobre cultura e sabedoria antiga do que ver jovens a praticar ritos (muitos vezes inventandos ou reconstruidos á pressa) sem qualquer (ou pouco) nexo.

“Vocês agarram-se a esses «emocionalismos» infantis e depois correm o risco de ser desarmados em três tempos por qualquer antifa que saiba argumentar.”
Ai existem antifas que saibam argumentar?
No entanto, eu sou daqueles que se “cagam” para o Nacionalismo e que se “ajoelham” perante a Nação. Daí, odiar mais quem ameaça a Nação, que quem ameaça o Nacionalismo.

“esse argumento do que se passou há séculos”
O problema é que não passou, continua a passar-se. E o teu blog retrata bem isso. Albânia, Bósnia, Kosovo, Turquia… e nem falo de imigrantes.

“Não é por isso que eu critico a extrema-esquerda. Nunca foi.”
Pois é também por isso que eu (e o Caturo) critico a Extrema Esquerda. É campos de milho, B´’s e PCP’s…

“Além disso a política não substitui a religião
Só no que respeita à ligação ao Divino… no resto, diz isso ao Arqueofuturista… deve ser dos gajos mais militantes e agarrados a uma ética de vida que andam por aí.”
Palavra que não compreendi, aguardo uma explicação “mais acessível”.

“Nisso, somos híbridos – celto-latinos. «Híbridos» é uma palavra discutível, claro, se for verdade que, originalmente, Celtas e Latinos faziam parte do mesmo ramo da família indo-europeia…”
Caturo, não somos hibrídos racialmente (se bem que a partir de 711…), mas somo-lo Nacionalmente. O cruzamento entre um Castelhano e um Catalão é um Híbrido.
Apesar de tudo, eu não gosto de falar nesses termos. Creio sinceramente que essas misturas foram o evoluir de uma nação. Foi essa mistura ímpar que uniu, por exemplo os povos Galaicos e Lusitanos num só.

” Vaticano, o Poder que ajuda a criança a emitir os primeiros sons.”
Informação interessante, desconhecia por completo. Quanto ao resto, foi apenas a evolução meu caro, a evolução…

Comentar por D. Sebastião II

O Cristianismo longe de quebrar com o mito clássico greco-romano, conduziu-o à plenitude. Basta ver que todo o pensamento católico está baseado no pensamento grego de Platão e Aristóteles, que as escolas teológico-filosóficas de Antioquia e Alexandria, são continuadoras do discurso inaugurado no pensamento clássico e que os primeiros autores católicos como Justino, são eruditos conhecedores da filosofia do seu tempo.
Que o Cristianismo quebrou com a decadência em que estava o mundo clássico é verdade. O Cristianismo salvou o que de melhor tinha o mundo grego e romano e
purificou-o do que tinha de disparatado. Esta explicação careceria de um maior desenvolvimento, que não cabe neste curto post , mas pode ser aprofundado nos escritos de Bento XVI.
O choque entre o Cristianismo e o paganismo é constante porque o cristianismo não é conciliável com a ideia de vários deuses, mas não se pode dizer que o cristianismo ‘esmagou’ o paganismo…muito antes pelo contrário: a multidão dos mártires dos primeiros séculos ficou-se a dever ao facto dos pagãos não admitirem que alguém reverênciasse um único Deus.
Nem sempre a história do cristianismo foi uma história de tolerância, mas o próprio conceito de tolerância é demasiado recente para poder ser válido como critério de juízo das acções que tiveram lugar nos séculos passados.
Em resumo, o que levou ao crescimento do cristianismo foi o especial auxílio de Deus que, apesar dos limites dos cristãos os manteve na verdadeira fé; o
desaparecimento do paganismo deveu-se aos factores de decadência que conduziram ao seu próprio desmoronar.

Cumprimentos para todos
“João Aguiar”

Comentar por joão aguiar

Além disso a política não substitui a religião

Só no que respeita à ligação ao Divino… no resto, diz isso ao Arqueofuturista… deve ser dos gajos mais militantes e agarrados a uma ética de vida que andam por aí.”

Palavra que não compreendi, aguardo uma explicação “mais acessível”.

O Arqueofuturista, eticamente falando, não precisa de religião.

“Nisso, somos híbridos – celto-latinos. «Híbridos» é uma palavra discutível, claro, se for verdade que, originalmente, Celtas e Latinos faziam parte do mesmo ramo da família indo-europeia…”

Caturo, não somos hibrídos racialmente

Pois não, só etnicamente.

Comentar por Caturo

“O Cristianismo longe de quebrar com o mito clássico greco-romano, conduziu-o à plenitude. ”

“Que o Cristianismo quebrou com a decadência em que estava o mundo clássico é verdade.”

Concordo com o João.

Comentar por D. Sebastião II

“Pois não, só etnicamente.”
Já não somos híbridos. Somos uma única étnia que teve origem nessas mesclas. Mas concordo consigo no essencial.

“O Arqueofuturista, eticamente falando, não precisa de religião.”
Ele há de descobrir que necessita de religião! Não obstante, como ele, há muita gente que não precisa de politica. É apenas uma questão de quão completos queremos ser e do que nos causa admiração/interesse ou não.
É uma opinião muito pessoal, mas só os avós são igrejos. (Por estarem mais próximos da morte e necessitarem “algo mais” transcendental)

Comentar por D. Sebastião II

Caturo, já concordo consigo.
Só quero dizer, como você sabe, que hoje os Portugueses não são uns híbridos, mas uma étnia sólida.

Quanto ás opçõe do Arqueofuturista, quero dizer-lhe que só os avós são igrejos! Portanto, ele, provávelmente há de vir a precisar de religião.

Mas, como ele, há muita gente que não necessita de politica. Parece que depende do quão completos queremos ser e do que nos interessa/motiva.

Comentar por D. Sebastião II

Caros amigos, alerto para o facto de que este debate repercutiu-se no blog animado por António Lugano, Mneme, nomeadamente neste postal.

Comentar por arqueofuturista

Quanto ás opçõe do Arqueofuturista, quero dizer-lhe que só os avós são igrejos! Portanto, ele, provávelmente há de vir a precisar de religião.

Caro D. Sebastião, não deverá ter tanta certeza naquilo que afirma, pois garanto-lhe que não necessito coisíssima nenhuma de religião, e que muito dificilmente alguma vez me irei recorrer a uma que seja para encontrar conforto ou orientação.

Comentar por arqueofuturista

O Cristianismo longe de quebrar com o mito clássico greco-romano, conduziu-o à plenitude

Pelo contrário – cortou-lhe a liberdade e as asas do espírito, usurpando, por conveniência, o que conseguiu e destruindo ou tentando destruir o que não pôde absorver. Foi com o Cristianismo que a Europa mergulhou na Idade das Trevas, da qual só saiu a partir do Renascimento, ou seja, desde o lento retornar do génio greco-romano ao Ocidente.

Basta ver que todo o pensamento católico está baseado

Basta ver que o pensamento católico se baseava, filosoficamente, na Escolástica, que não admitia debate ou discussão de ideias.

Que o Cristianismo quebrou com a decadência em que estava o mundo clássico é verdade

O triunfo do Cristianismo, isso sim, é que foi uma consequência, e também uma causa, da decadência do mundo clássico. Enfraqueceu o sentido de Pátria, de cidadania, de combate, desvalorizou os frutos do requinte civilizacional greco-romano, a começar pela higiene e pelo culto da estética e da saúde corporal.

O Cristianismo salvou o que de melhor tinha o mundo grego e romano

Completamente ao contrário – o Cristianismo sacou o que pôde e tentou exterminar o que de melhor tinham o mundo grego e romano, a saber, o culto das suas Divindades e a liberdade de espírito.

purificou-o do que tinha de disparatado

Nada há no Cristianismo que seja menos disparatado do que qualquer «disparate» do mundo antigo. Pelo contrário.

O choque entre o Cristianismo e o paganismo é constante porque o cristianismo não é conciliável com a ideia de vários deuses, mas não se pode dizer que o cristianismo ‘esmagou’ o paganismo

Não esmagou, mas tentou – perseguiu-o oficialmente e tentou exterminá-lo.
Querer negar esta realidade histórica não passa de revisionismo barato descarado.

a multidão dos mártires dos primeiros séculos ficou-se a dever ao facto dos pagãos não admitirem que alguém reverênciasse um único Deus

Também isso é completamente falso, visto que nunca o monoteísmo foi considerado culpável pelos pagãos. Tanto assim era que os Judeus podiam prestar culto ao seu Deus Nacional sem serem obrigados a adorar os Deuses romanos. O problema representado pelos cristãos era o da subversão intolerante, único no mundo antigo, tanto em Roma como no Oriente, que os fazia andarem a pregar contra os Deuses e contra os fundamentos espirituais das tradições nacionais dos vários povos.
A adoração dessa multidão de mártires, por seu turno, deve-se sim à tentativa da Igreja de compensar a destruição da diversidade politeísta.

Nem sempre a história do cristianismo foi uma história de tolerância, mas o próprio conceito de tolerância é demasiado recente

Não é o conceito que está em causa, mas sim a sua prática. E, na verdade, a ideia de que só uma religião é verdadeira, e que só um Deus é verdadeiro e os outros são falsos e os seus cultos devem ser destruídos, ideia esta que é a raiz da própria intolerância, esta ideia era completamente estranha no mundo antigo grego e romano.

o desaparecimento do paganismo deveu-se aos factores de decadência que conduziram ao seu próprio desmoronar

Falso. O Paganismo foi oficialmente perseguido, com leis sucessivas, de gravidade crescente, ao longo dos séculos. Por conseguinte, não se estava a «desmoronar», como alguns cristãos querem fazer crer.

Comentar por Caturo

Arqueofuturista. Veremos… o futuro a Deus pertençe…

Comentar por D. Sebastião II

Isso diz você, um pouco e contradição com o espírito do assunto em debate, pois deveria antes referir-se aos Deuses.

Comentar por arqueofuturista

“Foi com o Cristianismo que a Europa mergulhou na Idade das Trevas, da qual só saiu a partir do Renascimento, ou seja, desde o lento retornar do génio greco-romano ao Ocidente.”
Idade das trevas!??
A idade das trevas aqui, nesta Península começou em 711;
Nos Balcãs, começou assim que os Turcos penetraram o sagrado solo Europeu (Anatólia incluída);
Para os povos Eslavos, começou com a invasão Mongol.
No resto da Europa, a Idade das trevas foi um período de grande decadência causado pelo desabar do Grande Império Romano.
Papel do Cristianismo? Unir a Europa para lutar contra esses tormentos, juntar os potênciais inimigos Nórdicos, Germânicos e Bálticos, nos nossos Naturais aliados. Os Italianos, saíram rapidamente da Idade das Trevas, os povos Balcânicos, apenas no século XIX. Sim, o Cristianismo tem origem estrangeira, mas o meu Motorola não deixa de ser meu por ser made in USA. Ver o Cristianismo como o causador da Idade das Trevas é fazer favores (á tua) esquerda tonta! Caturo, se “o movimento” não tiver medo de Igrejas mas saber ser firme perante a mesma… Se se apoiar nos valores Cristãos-Europeus e se repudiar os valores Cristãos-Semitas (os que não dão jeito) tudo será mais fácil. Pena que vós não conseguirdes ver isso.

“Enfraqueceu o sentido de Pátria, de cidadania, de combate, desvalorizou os frutos do requinte civilizacional greco-romano, a começar pela higiene e pelo culto da estética e da saúde corporal.”
Por amor de Deus, Caturo! Lê o que escreves!!!! Pareces um menino do Bloco de Esquerda! Isso que acabei de transcrever é um insulto à tua inteligência!
-França, Espanha, Portugal, e todas as pátrias Europeias foram contrídas sobre base Cristã.
-O Clero era a maior fonte de educação e de cuidados prestados ás populações.
-Cruzadas.
-Os Hospitais (publicos) são baseados no Cristianismo. Arte Sacra.

“Não esmagou, mas tentou – perseguiu-o oficialmente e tentou exterminá-lo.
Querer negar esta realidade histórica não passa de revisionismo barato descarado.”
Todavia não esmagou, mesclou-se, fundiu-se. Agora é que a Igreja está a ir cada vez mais longe e a tornar-se cada vez menos Europeia.

” Por conseguinte, não se estava a «desmoronar», como alguns cristãos querem fazer crer.”
Pois não, mas estava em decadência. E desmoronou-se. Ter a visão de que apenas um Imperador “mauzão” obrigou todo um continente a converter-se ao Cristianismo é uma visão redutora. O Cristianismo não se espandiu pela Espada como o Islão, mas através de um maior apoio ás populações por parte dos sacerdotes Cristãos. O que tornou a sua popularidade imparável. Caturo, se o Cristianismo é tão Semita, quantos Cristãos Semitas existem? Não acha que há uma incompatibilidade entre o Semitismo puro e o Cristianismo?

Agora em jeito de brincadeira:
Caturo, quer adorar um Imperador Romano? Adore o Papa, que já nem Cristão é adorar o Papa!

Comentar por D. Sebastião II

Idade das trevas!??

Sim – obscurantismo, estagnação científica geral, desprezo pela saúde e pela estética do mundo antigo, repressão espiritual.

Nos Balcãs, começou assim que os Turcos penetraram o sagrado solo Europeu (Anatólia incluída);

Cuidado com essa armadilha, que a Anatólia não é território europeu e sim asiático – constitui aquilo a que se chama Ásia Menor.
É por isso que a Turquia não é europeia nem sequer geograficamente.

Papel do Cristianismo? Unir a Europa para lutar contra esses tormentos,

Não. O Cristianismo visou simplesmente expandir-se tanto quanto possível, não apenas na Europa mas também fora dela. O Cristianismo não conhece e nunca conheceu fronteiras territoriais, nacionais, étnicas, raciais.
No contexto medieval europeu, o Cristianismo serviu-se das forças românicas, célticas, germânicas, eslavas, para propagandear a palavra do seu Judeu Crucificado.

Sim, o Cristianismo tem origem estrangeira, mas o meu Motorola não deixa de ser meu por ser made in USA

O telemóvel é apenas um instrumento, não é um fundamento étnico-espiritual… comparar uma coisa com outra é equivalente a dizer que ver televisão é o mesmo que adoptar a bandeira dos EUA por cima da bandeira de Portugal.

Ver o Cristianismo como o causador da Idade das Trevas é

É simplesmente histórico.

fazer favores (á tua) esquerda tonta!

Quando dois brigam, o terceiro beneficia… que se matem um ao outro, o credo semita e o seu filho bastardo (a Esquerda, essencialmente derivada do Cristianismo).

Se se apoiar nos valores Cristãos-Europeus

Que valores são esses?

e se repudiar os valores Cristãos-Semitas (os que não dão jeito)

Não se pode manipular uma religião como quem manipula uma telenovela. Quem o tenta vê o feitiço virar-se contra o feiticeiro.

“Enfraqueceu o sentido de Pátria, de cidadania, de combate, desvalorizou os frutos do requinte civilizacional greco-romano, a começar pela higiene e pelo culto da estética e da saúde corporal.”

Por amor de Deus, Caturo! Lê o que escreves!!!! Pareces um menino do Bloco de Esquerda! Isso que acabei de transcrever é um insulto à tua inteligência!

Não, é uma descrição factual da História, ou pelo menos uma perspectiva da mesma. E, de facto, até é a dominante, por isso é que se chama «Idade das Trevas» à Idade Média…

Quanto ao BE, não sei o que terá a ver com isto, excepto na medida em que a blocagem de Esquerda assemelha-se muito aos primitivos cristãos, aqueles subversivos das catacumbas, que odiavam a civilização, a grandeza, a grandiosidade, o orgulho romano, a beleza, que desprezavam as fronteiras e dirigiam as suas palavras sobretudo às «minorias» e aos grupos desfavorecidos.

-França, Espanha, Portugal, e todas as pátrias Europeias foram contrídas sobre base Cristã.

Argumento sem préstimo, visto que o Cristianismo não permitia a existência de outros credos na altura em que estes países se formaram.

Clero era a maior fonte de educação e de cuidados prestados ás populações

Era a caridadezinha, porreira para manter a maralha mais miserável bem agarrada à Igreja…

Arte Sacra.

Baseada nos cânones clássicos.

“Não esmagou, mas tentou – perseguiu-o oficialmente e tentou exterminá-lo.
Querer negar esta realidade histórica não passa de revisionismo barato descarado.”

Todavia não esmagou, mesclou-se, fundiu-se

Não se fundiu, impôs-se por cima e apagou tudo o que pôde.

” Por conseguinte, não se estava a «desmoronar», como alguns cristãos querem fazer crer.”

Pois não, mas estava em decadência

A religião em si não.

Ter a visão de que apenas um Imperador “mauzão” obrigou todo um continente a converter-se ao Cristianismo

Não foi um – foram vários, sucessivamente, ao longo de séculos. Séculos. Leis sucessivas, cada vez mais duras. Vigilância inquisitorial da plebe fanatizada. Destruição de templos e usurpação de santuários. Guerras autênticas, como o ataque de Carlos Magno aos Saxões e a cruzada da Ordem da Espada contra os pagãos do Báltico.

O Cristianismo não se espandiu pela Espada

Expandiu sim – na Europa e fora dela. E impôs-se onde quer que os seus lacaios europeus tiveram força militar para a imporem.

Caturo, se o Cristianismo é tão Semita, quantos Cristãos Semitas existem? Não acha que há uma incompatibilidade entre o Semitismo puro e o Cristianismo?

Até os papas discordam de si… um deles, Pio XII, disse, textualmente, «espiritualmente, somos todos semitas»; outro, Ratzinger, afirmou que o Cristianismo é o caminho do encontro com o Judaísmo.

Comentar por Caturo

“Cuidado com essa armadilha, que a Anatólia não é território europeu e sim asiático – constitui aquilo a que se chama Ásia Menor.
É por isso que a Turquia não é europeia nem sequer geograficamente.”
Sim. Geograficamente. Mas quando era habitada por povos Euro-Arianos como os Gregos e outros era território Europeu, como a Sibéria. Semantiquices… fique descansado que não caírei nas artimanhas de um qualquer antifa ou multiculturalistas no que toca à Turquia!

“O Cristianismo visou simplesmente expandir-se tanto quanto possível, não apenas na Europa mas também fora dela.”
E não o condeno por isso. Se eu só for comer uma fatia de pão e tiver duas, darei a outra a quem tiver fome, seja ele preto, mouro, europeu, turco.
Quantos mais se ajoelharem ao Deus dos Europeus, melhor! Desde que o Deus seja o dos Europeus (o que é, infelizmente, cada vez menos, concordo.).

“o Cristianismo serviu-se das forças românicas, célticas, germânicas, eslavas, para propagandear a palavra do seu Judeu Crucificado.”
Daí ser Europeu e não Judeu. Eu não me torno árabe por contar a história do Ali Bábá e os quarenta ladrões.

“comparar uma coisa com outra (não) é equivalente”
São ambas influências. Mas o exemplo, realmente, não foi o melhor.

“Ver o Cristianismo como o causador da Idade das Trevas é
É simplesmente histórico.”
É uma prespectiva errada e redutora. Principalmente redutora.

“Quando dois brigam, o terceiro beneficia”
Sem dúvida.

“o credo semita e o seu filho bastardo (a Esquerda, essencialmente derivada do Cristianismo).”
Ai aqueles que não crêem em Deus é que são bastardos do Cristianismo!!?? Pronto Caturo, este tipo de extremismos é que não o beneficiam.

“Não se pode manipular uma religião como quem manipula uma telenovela. Quem o tenta vê o feitiço virar-se contra o feiticeiro.”
Caturo, as religiões têm vindo sempre a ser manipuladas ao longo da História. Especialmente o Cristianismo. O que fica é apenas a base, o nucleótido da crença e do conforto prestado pela mesma. A resposta da dita ás necessidades da sociedade e do indíviduo.

“Não, é uma descrição factual da História, ou pelo menos uma perspectiva da mesma”
Uma prespectiva errada, de facto.

“E, de facto, até é a dominante, por isso é que se chama «Idade das Trevas» à Idade Média…”
E eu a pensar, que era devido a ser um período instável da História Europeia! E eu a pensar que era por se saber muitíssimo pouco acerca do que se passou na Europa nesssa altura, por volta dos séculos obscuros, que vão desde a queda do Império Romano em 476 se a memória não me atraiçoa, a meados do século XV. Sendo Carlos Magno, com o benplácito da Igreja, uma notabilíssima excepção.

” blocagem de Esquerda assemelha-se muito aos primitivos cristãos, aqueles subversivos das catacumbas, que odiavam a civilização, a grandeza, a grandiosidade, o orgulho romano, a beleza, que desprezavam as fronteiras e dirigiam as suas palavras sobretudo às «minorias» e aos grupos desfavorecidos.”
Assemelha-se um pouco. Como temos visto ao longo da História, Eles não odiavam a Civilização.

“Argumento sem préstimo, o Cristianismo não permitia a existência de outros credos na altura em que estes países se formaram.”
E havia-os? Senão fosse pelo Cristianismo eramos hoje parte da Umah! Estou-lhe muito grato por isso.

“Era a caridadezinha, porreira para manter a maralha mais miserável bem agarrada à Igreja…”
E é mau?
Sabia que esses miseráveis eram o povo. Todo um povo.

“Baseada nos cânones clássicos.”
O que não falta na Europa são Catedrais. Quer destrui-las? Transformá-las em templos Pagãos? Quem odeia, afinal, a civilização?

“A religião em si não.”
Uma religião não cai assim, sem resistência se ão estiver em franca decadência. Uma decadência bastante acentuada, aliás.

“Expandiu sim – na Europa e fora dela.”
Exemplos, por favor que estou curioso.

“E impôs-se onde quer que os seus lacaios europeus tiveram força militar para a imporem.”
É a vida.

” o ataque de Carlos Magno aos Saxões e a cruzada da Ordem da Espada contra os pagãos do Báltico.”
É a vida. Os Portugueses também colonizaram Angola, só para converter os africanos ao Cristianismo. O Caturo sabe que não foi só isso.

“Até os papas discordam de si… um deles, Pio XII, disse, textualmente, «espiritualmente, somos todos semitas»; outro, Ratzinger, afirmou que o Cristianismo é o caminho do encontro com o Judaísmo.”
Pois… e quantos Semitas são Cristãos?
Já parou para saltar o perconceito e ver quantos arianos são Judeus.
Ou qual a quantidade de sangue ariano que corre pelas ruas de TelAviv. O Nacionalista estúpido actual pensa que se um ariano se converter ao Judaismo, transforma-se num Semita. Concorda? Quantos Semitas se têm transformado em ARiano-Semito-Cristãos?
Continuo á espera de um número, ou uma estimativa.
Cumprimentos, e hoje até vou ver o seu blog!

Comentar por DS2

“O Cristianismo visou simplesmente expandir-se tanto quanto possível, não apenas na Europa mas também fora dela.”

E não o condeno por isso. Se eu só for comer uma fatia de pão e tiver duas, darei a outra a quem tiver fome,

Uma coisa é dar, outra é enfiar à força pela boca abaixo só porque você pensa que esse alguém tem fome, mesmo que ele/a lhe garanta que não tem fome alguma… foi isso que o Cristianismo fez.

Quantos mais se ajoelharem ao Deus dos Europeus, melhor!

Aí é que esteve sempre o problema – esse Deus, em concreto, nunca foi dos Europeus. Pareceu sê-Lo, mas nunca O foi.
Além disso, o DS2 esqueceu-se da parte do meu texto mais significativa – que, para o Cristianismo, não há, nunca houve, barreiras territoriais, nacionais, étnicas ou raciais. Ou sequer familiares. Aliás, o próprio Cristou mandou ao cristão fazer guerra contra a sua própria família se preciso fosse, chegou mesmo a dizer que o que veio fazer à terra foi precisamente virar pai contra filho, sogra contra nora, etc.. Está lá bem explícito, com todas as letras, no Novo Testamento. Apesar disso, a Igreja conseguiu impingir ao Povo a ideia de que o Catolicismo é uma religião «da família»… e depois ainda há quem se admire por o Ocidente ter no seu seio um tão forte foco difusor de internacionalismo militante – pudera, com uma armadilha traiçoeira destas, poucos resistem.

“o Cristianismo serviu-se das forças românicas, célticas, germânicas, eslavas, para propagandear a palavra do seu Judeu Crucificado.”

Daí ser Europeu e não Judeu

O mais grave é que não é Europeu e sim Semita – e, para cúmulo da impunidade, até o diz abertamente, como o fizeram o papa Pio XII e o papa Ratzinger.

Eu não me torno árabe por contar a história do Ali Bábá

Tal como também não se torna europeu só por ler a Ilíada ou contar a história dos doze trabalhos de Hércules.
Mas fica debaixo de uma tradição árabe se se converter ao Islão.

“Ver o Cristianismo como o causador da Idade das Trevas é
É simplesmente histórico.”

É uma prespectiva errada e redutora

Não, é essencialista.

“o credo semita e o seu filho bastardo (a Esquerda, essencialmente derivada do Cristianismo).”

Ai aqueles que não crêem em Deus é que são bastardos do Cristianismo!!??

Os bastardos do Cristianismo são aqueles que, na sua essência, partilham os seus valores éticos, mas, oficialmente, repudiam-no, começando por renunciar à crença em Deus.

Pronto Caturo, este tipo de extremismos é que não o beneficiam.

Fernando Pessoa dizia isto que digo… Louis Rougier faz o mesmo hoje em dia… e é bem conhecida a ideia segundo a qual «Cristo foi o primeiro comunista».

Dia oito continuo.

Comentar por Caturo

“Uma coisa é dar, outra é enfiar à força pela boca abaixo só porque você pensa que esse alguém tem fome, mesmo que ele/a lhe garanta que não tem fome alguma… foi isso que o Cristianismo fez.”
No mundo civilizado, por vezes, os Hospitais têm de alimentar á força os doentes.

“para o Cristianismo, não há, nunca houve, barreiras territoriais, nacionais, étnicas ou raciais. Ou sequer familiares.”
Nem para a Europa, que se foi expandindo pelo Mundo. É apenas expansão. O Caturo acha mesmo que é possível mantera as fronteiras estáveis durante muito tempo? Não é!

“Aliás, o próprio Cristou mandou ao cristão fazer guerra contra a sua própria família se preciso fosse, chegou mesmo a dizer que o que veio fazer à terra foi precisamente virar pai contra filho, sogra contra nora, etc.. Está lá bem explícito, com todas as letras, no Novo Testamento.”
E em que Salmo?

“a Igreja conseguiu impingir ao Povo a ideia de que o Catolicismo é uma religião «da família»”
Mesmo que não fosse uma religião de famíla, seria apenas mais uma manipulaçãozinha para se encaixar no contexto Euro-Ariano.

“Tal como também não se torna europeu só por ler a Ilíada ou contar a história dos doze trabalhos de Hércules.
Mas fica debaixo de uma tradição árabe se se converter ao Islão.”
Exacto Caturo! Assim como fico sobre uma tradição Europeia se me converter ao Cristianismo. E é isto que se passa hoje em África, uma luta entre a Europa e o Islão pela dominação do continente. Pelo menos do ponto de vista cultural. E eu não quero uma África (ainda mais) moura…

Comentar por D. Sebastião II

“Não se pode manipular uma religião como quem manipula uma telenovela. Quem o tenta vê o feitiço virar-se contra o feiticeiro.”

Caturo, as religiões têm vindo sempre a ser manipuladas ao longo da História

É discutível. De qualquer modo, partir do princípio de que um simples grupo ideológico, ou um governo, vai manipular um dos aspectos mais importantes da vida das pessoas, é de uma ingenuidade atroz e só constitui fermento para problemas graves.
Gente que tem posturas dessas é engolida pela História e, em primeiro lugar, por aquilo que tenta manipular (e você raladíssimo com isso…).

“Não, é uma descrição factual da História, ou pelo menos uma perspectiva da mesma”

Uma prespectiva errada

Não, uma perspectiva correcta.

“E, de facto, até é a dominante, por isso é que se chama «Idade das Trevas» à Idade Média…”

E eu a pensar, que era devido a ser um período instável

Não é esse o motivo mais importante.

“Argumento sem préstimo, o Cristianismo não permitia a existência de outros credos na altura em que estes países se formaram.”

E havia-os?

Havia-os… e o que não havia, era porque tinha sido exterminado pelo Cristianismo.

Senão fosse pelo Cristianismo eramos hoje parte da Umah! Estou-lhe muito grato por isso.

É como estar agradecido a um grupo de criminosos por ter raptado e exigido um resgate relativamente fácil de pagar, evitando assim que um grupo de criminosos rival raptasse e exigisse um resgate mais avultado…

“Era a caridadezinha, porreira para manter a maralha mais miserável bem agarrada à Igreja…”

E é mau?

É menos desinteressado do que o DS2 faz supor. Aliás, hoje fazem o mesmo na Índia, o truque é velho e a hostezinha cristã não mudou nada nestes dois mil anos…

“Baseada nos cânones clássicos.”

O que não falta na Europa são Catedrais. Quer destrui-las?

Não vejo porquê.

Transformá-las em templos Pagãos?

Se tal se proporcionar, não seria mal pensado, uma vez que muitas delas até estão construídas em locais sagrados pagãos.

Quem odeia, afinal, a civilização?

Quem odeia a civilização alheia, sei eu quem é… quem a tenta usurpar também.

“A religião em si não.”

Uma religião não cai assim,

E, de facto, o Paganismo não caiu sem resistência. Pelo contrário.

Uma decadência bastante acentuada,

Que, afinal, não existiu.

“Expandiu sim – na Europa e fora dela.”

Exemplos, por favor que estou curioso.

Na Europa: norte da Grécia, Saxónia, Ibéria, Báltico, etc..
Fora da Europa: África, América, Índia, onde a Inquisição de Goa cometeu crimes absolutamente revoltantes e hediondos, alguns dos mais asquerosos actps da História.

“E impôs-se onde quer que os seus lacaios europeus tiveram força militar para a imporem.”

É a vida.

É igualmente a vida que o Cristianismo caia.

” o ataque de Carlos Magno aos Saxões e a cruzada da Ordem da Espada contra os pagãos do Báltico.”

É a vida.

Do mesmo modo, as perseguições aos cristãos também eram «a vida». Se acha que dizer «é a vida», à moda de Guterres, constitui bom argumento para responder às acusações dos massacres cometidos pelos cristãos, então estamos conversados…

“Até os papas discordam de si… um deles, Pio XII, disse, textualmente, «espiritualmente, somos todos semitas»; outro, Ratzinger, afirmou que o Cristianismo é o caminho do encontro com o Judaísmo.”

Pois… e quantos Semitas são Cristãos?

Muitos libaneses, palestinianos, egípcios, iraquianos, sírios…

Já parou para saltar o perconceito e ver quantos arianos são Judeus.
Ou qual a quantidade de sangue ariano que corre pelas ruas de TelAviv.

O que é isso interessa?

O Nacionalista estúpido actual pensa que se um ariano se converter ao Judaismo, transforma-se num Semita. Concorda?

Sem dúvida.

Quantos Semitas se têm transformado em ARiano-Semito-Cristãos?

Não conheço nenhum… evidentemente que tornar-se cristão não é tornar-se ariano…

Comentar por Caturo

“Não se pode manipular uma religião como quem manipula uma telenovela. Quem o tenta vê o feitiço virar-se contra o feiticeiro.”

Caturo, as religiões têm vindo sempre a ser manipuladas ao longo da História

É discutível. De qualquer modo, partir do princípio de que um simples grupo ideológico, ou um governo, vai manipular um dos aspectos mais importantes da vida das pessoas, é de uma ingenuidade atroz e só constitui fermento para problemas graves.
Gente que tem posturas dessas é engolida pela História e, em primeiro lugar, por aquilo que tenta manipular (e você raladíssimo com isso…).

“Não, é uma descrição factual da História, ou pelo menos uma perspectiva da mesma”

Uma prespectiva errada

Não, uma perspectiva correcta.

“E, de facto, até é a dominante, por isso é que se chama «Idade das Trevas» à Idade Média…”

E eu a pensar, que era devido a ser um período instável

Não é esse o motivo mais importante.

“Argumento sem préstimo, o Cristianismo não permitia a existência de outros credos na altura em que estes países se formaram.”

E havia-os?

Havia-os… e o que não havia, era porque tinha sido exterminado pelo Cristianismo.

Senão fosse pelo Cristianismo eramos hoje parte da Umah! Estou-lhe muito grato por isso.

É como estar agradecido a um grupo de criminosos por ter raptado e exigido um resgate relativamente fácil de pagar, evitando assim que um grupo de criminosos rival raptasse e exigisse um resgate mais avultado…

“Era a caridadezinha, porreira para manter a maralha mais miserável bem agarrada à Igreja…”

E é mau?

É menos desinteressado do que o DS2 faz supor. Aliás, hoje fazem o mesmo na Índia, o truque é velho e a hostezinha cristã não mudou nada nestes dois mil anos…

“Baseada nos cânones clássicos.”

O que não falta na Europa são Catedrais. Quer destrui-las?

Não vejo porquê.

Transformá-las em templos Pagãos?

Se tal se proporcionar, não seria mal pensado, uma vez que muitas delas até estão construídas em locais sagrados pagãos.

Quem odeia, afinal, a civilização?

Quem odeia a civilização alheia, sei eu quem é… quem a tenta usurpar também.

“A religião em si não.”

Uma religião não cai assim,

E, de facto, o Paganismo não caiu sem resistência. Pelo contrário.

Uma decadência bastante acentuada,

Que, afinal, não existiu.

“Expandiu sim – na Europa e fora dela.”

Exemplos, por favor que estou curioso.

Na Europa: norte da Grécia, Saxónia, Ibéria, Báltico, etc..
Fora da Europa: África, América, Índia, onde a Inquisição de Goa cometeu crimes absolutamente revoltantes e hediondos, alguns dos mais asquerosos actps da História.

“E impôs-se onde quer que os seus lacaios europeus tiveram força militar para a imporem.”

É a vida.

É igualmente a vida que o Cristianismo caia.

” o ataque de Carlos Magno aos Saxões e a cruzada da Ordem da Espada contra os pagãos do Báltico.”

É a vida.

Do mesmo modo, as perseguições aos cristãos também eram «a vida». Se acha que dizer «é a vida», à moda de Guterres, constitui bom argumento para responder às acusações dos massacres cometidos pelos cristãos, então estamos conversados…

“Até os papas discordam de si… um deles, Pio XII, disse, textualmente, «espiritualmente, somos todos semitas»; outro, Ratzinger, afirmou que o Cristianismo é o caminho do encontro com o Judaísmo.”

Pois… e quantos Semitas são Cristãos?

Muitos libaneses, palestinianos, egípcios, iraquianos, sírios…

Já parou para saltar o perconceito e ver quantos arianos são Judeus.
Ou qual a quantidade de sangue ariano que corre pelas ruas de TelAviv.

O que é isso interessa?

O Nacionalista estúpido actual pensa que se um ariano se converter ao Judaismo, transforma-se num Semita. Concorda?

Sem dúvida.

Quantos Semitas se têm transformado em ARiano-Semito-Cristãos?

Não conheço nenhum… evidentemente que tornar-se cristão não é tornar-se ariano…

Comentar por Caturo

“Uma coisa é dar, outra é enfiar à força pela boca abaixo só porque você pensa que esse alguém tem fome, mesmo que ele/a lhe garanta que não tem fome alguma… foi isso que o Cristianismo fez.”

No mundo civilizado, por vezes, os Hospitais têm de alimentar á força os doentes.

Pois o problema de alguns é acharem que os outros estão doentes. Depois admiram-se de serem chamados intolerantes…

“para o Cristianismo, não há, nunca houve, barreiras territoriais, nacionais, étnicas ou raciais. Ou sequer familiares.”

Nem para a Europa, que se foi expandindo pelo Mundo

Sim, mas agora há. Os imperialismos acabaram – e não há nada na cultura europeia que contradiga este fechar de fronteiras.
O mesmo não se pode dizer do Cristianismo, que ou é universalista ou então não existe.

O Caturo acha mesmo que é possível mantera as fronteiras estáveis durante muito tempo? Não é!

É sim.

“Aliás, o próprio Cristou mandou ao cristão fazer guerra contra a sua própria família se preciso fosse, chegou mesmo a dizer que o que veio fazer à terra foi precisamente virar pai contra filho, sogra contra nora, etc.. Está lá bem explícito, com todas as letras, no Novo Testamento.”

E em que Salmo?

Mateus 10:35. Marcos 3:35. Marcos 1.18.
Parece impossível que tenha de ser eu a ensinar-lhe isto…

“a Igreja conseguiu impingir ao Povo a ideia de que o Catolicismo é uma religião «da família»”

Mesmo que não fosse uma religião de famíla, seria apenas mais uma manipulaçãozinha para se encaixar no contexto Euro-Ariano

Manipulaçãozinha essa que agora nos custa uma chaga aberta e a abrir-se cada vez mais.

“Tal como também não se torna europeu só por ler a Ilíada ou contar a história dos doze trabalhos de Hércules.
Mas fica debaixo de uma tradição árabe se se converter ao Islão.”

Assim como fico sobre uma tradição Europeia se me converter ao Cristianismo

Não fica não, porque o Cristianismo não é europeu. Os cristãos coptas do Egipto nada têm a ver com a Europa.

E eu não quero uma África (ainda mais) moura…

E isso a mim é indiferente, desde que não haja africanos na Europa.

Comentar por Caturo

Peço desculpas ao Caturo e ao DS2, mas descobri que o sistema anti-spam bloqueou sem motivo aparente dois comentários do DS2 e um outro do Caturo, sendo que, se não me engano dos três comentários dois pertenciam a este topico e um outro a um tópico que não me recordo, mas no qual o DS2 justifica a sua não militância político-cultural activa.

Se porventua notarem que, futuramente, outros comentários vossos não sao publicados, alertem a gerência por favor.

Comentar por arqueofuturista

Está desculpado Arqueofuturista.
Continue o bom trabalho na “gerência” deste blog!

Comentar por D. Sebastião II

“É discutível. De qualquer modo, partir do princípio de que um simples grupo ideológico, ou um governo, vai manipular um dos aspectos mais importantes da vida das pessoas, é de uma ingenuidade atroz e só constitui fermento para problemas graves.”
Ingénuo, é o adjectivo menos adequado mas compreendo o que o Caturo quer dizer. Não concordo, no entanto. O problema é que pode realmente “constituir fermento para problemas graves”. Assim como pode criar sluções para esse mesmo problema.

“Havia-os… e o que não havia, era porque tinha sido exterminado pelo Cristianismo.”
Chama-se a isso lei da vida, aqueles cultos que têm maior poder de atracção sobrevivem, os outros morrem. E o Paganismo conseguiu mesclar-se com o Paganismo. Veja, por exemplo, o significado do dia 25 de Dezembro!

“É como estar agradecido a um grupo de criminosos por ter raptado e exigido um resgate relativamente fácil de pagar, evitando assim que um grupo de criminosos rival raptasse e exigisse um resgate mais avultado…”
Não concordo, mas foi uma alusão engraçada…
seria mais como se um dos criminosos se arrepedesse e raptasse o raptado aos raptores para o pôr em liberdade (!?)

“É menos desinteressado do que o DS2 faz supor. Aliás, hoje fazem o mesmo na Índia, o truque é velho e a hostezinha cristã não mudou nada nestes dois mil anos…”
Por mais interesses obscuros que se escondam por trás, continua a ser uma “coisa boa”.

“Se tal se proporcionar, não seria mal pensado, uma vez que muitas delas até estão construídas em locais sagrados pagãos.”
Pois estão! O que não deixa de ser a continuação de algo ancestral… uma evolução… agora destruir o património Cultural e Histórico Europeu!!! Por amor de Deus Homem! Você nem torne a brincar com isso! Então agora há por aí grupúsculos nacionalitários que querem destruir Portugal qual Azeri na Arménia!
Quem odeia, afinal, a civilização?

“Uma decadência bastante acentuada,
Que, afinal, não existiu.”
O pior cego é aquele que não quer ver. Desde a morte de Jesus que o Cristianismo tem vindo a converter Pagãos, Judeus e outros e olhe que os doza apóstolos não andavam armados!

“Fora da Europa: África, América”
Ora Caturo, não brinque ás seitas! É isso que eu considero um desrespeito pelo Paganismo.

“É igualmente a vida que o Cristianismo caia.”
Pois é! Mas ainda faltam muitas vidas, muitas gerações! Religiões destas magnitudes não morrem de um dia para o outro, levam séculos e séculos a morrer.

“Do mesmo modo, as perseguições aos cristãos também eram «a vida». Se acha que dizer «é a vida», à moda de Guterres, constitui bom argumento para responder às acusações dos massacres cometidos pelos cristãos, então estamos conversados…”
Caro Caturo, quando eu digo é a vida, quero dizer que existem interesses maiores por trás dessas lutas, como o assegurar do Império de Carlos Magno e o reforçar da civilização Europeia. A religião em sí foi só “mais uma diferença” mas uma diferença que podia fazer “de bandeira”. O Caturo sabe bem disso.

“Muitos libaneses, palestinianos, egípcios, iraquianos, sírios…”
Muitos Libaneses, de facto. Inclusivé, arrisco mesmo a dizer, aqueles “arianizados”, ou é o Mikka um puro Semita?
Quanto aos Palestinianos e Iraquianos são pouquíssimos e cafa vez menos.
Sírios e Egípcios são alguns, de facto. E na Síria, mais uma vez, os mais “arianizados”. E porque não no Egipto, descendentes de Gregos (alguns, não todos)?
No entanto o Caturo não lançou um número porque sabe que, se exceptuarmos o Líbano esses números não ultrapassam, de certo, a cifra do meio milhão.

“O que é isso interessa?”
Absolutamente nada. Tal como não interessa Jesus ser Judeu (tendo em conta que o seu pai é Deus e que sua mãe é de origem incerta. E que foi feito á semelhança de Deus).

Comentar por D. Sebastião II

Pois o problema de alguns é acharem que os outros estão doentes. Depois admiram-se de serem chamados intolerantes…”
Realmente, já me têm dito isso antes. Mas porquê dúvidar quando se tem a razão?

“Sim, mas agora há. Os imperialismos acabaram”
Aí está o seu erro. Nunca acabaram nem nunca acabarão. É a Natureza Humana. Islão, China, Império da “Democracia Ocidental imposta aos povos que interessam” até este novo Afrocentrismo ou “Black Power”. Tudo são imperialismos. Não é por a Europa estar frágil que o mundo para. Aliás até a própria União Europeia tem ultimamente encarnado a pele de um “Império Multiculturalista”, ou pelo menos tem essa intenção e já não a esconde. Todo o sucesso (se bem que permaturo, mesmo com proto-partidos que não têm nada a oferecer como o PNR) dos movimentos Nacionalitários por toda a Europa é um reflexo de que necessitamos reorganizar-mo-nos, de redefinir-mos as nossas propriedades. E aliás, estes movimentos só têm é potêncial para crescer, “dos Açores á Sibéria”.
Este tipo de movimentos, se forem sucedidos não caírão no erro de uma terceira guerra fratícida Europeia, enverdarão por uma nova vaga de Imperialismo face ás Américas, creio.

Onde pensa o Caturo que irão parar daqui a uns dez, vinte, trinta anos os cerca de duzentos milhões de jovens chineses que, graças á lei do filho único não encontrarão pareceiras na China?
A Europa, se continuar assim será transformada no bordel da China.

“É sim.”
Não, não é. Só se quiser fronteiras como as da U.E. Mas pelo mundo todo!

“Mateus 10:35. Marcos 3:35. Marcos 1.18.
Parece impossível que tenha de ser eu a ensinar-lhe isto…”
Eu como tenho um fundo Pagão, apesar da minha fé Cristã, quase nunca pego na Bíblia. Mete-me muito respeito o dito Livro.

“Manipulaçãozinha essa que agora nos custa uma chaga aberta e a abrir-se cada vez mais.”
Como assim?

“E isso a mim é indiferente, desde que não haja africanos na Europa.”
Não lhe interessa!??? Uma África islâmica e unida viria com o seu exército pilhar e violar a Europa e ainda seriam vistos como coitadinhos por causa da escravatura. Estou mesmo a ver os esquerdinhos: “Realmente, é mau, mas estão no direito deles, somos todos irmãos!”
Antes estes africanos que já cá estão que tal potência Islâmica!

Comentar por D. Sebastião II

Sou pagão como quem me conhece bem sabe,no entanto nestes tempos de incerteza e pré-guerra étnica não julgo ser acertado estarmos a esgotar as nossas forças e a desperdiçar o poder do nosso intelecto nesta nova guerra pagãos/cristãos. Pessoalmente considero o cristianismo uma religião universalista, um veneno para a nossa alma de verdadeiros europeus, um autêntico ” bolchevismo da antiguidade” com S. Paulo como o seu Trotsky. Independentemente destes meus sentimentos há que ter uma atitude pragmática perante esta realidade. Portugal é um país com muitos crentes, será que nós pagãos queremos hostilizar ou achincalhar os milhares de fiéis que todos os anos se deslocam a Fátima? Julgo que não, até porque em potência essas pessoas podem vir a estar connosco na nossa luta, o discurso que se lhes dirige tem é que ser inteligente e falar-lhes ao coração. Pagãos e cristãos europeus tem que estar lado a lado porque senão no futuro ambos desaparecerão para darem lugar a seguidores de Alá. Depois da RECONQUISTA ter sido efectuada podemos perder tempo com estas miudezas intelectuais, até lá um cristão branco etnicamente consciente é meu aliado contra a moirama e ponto final!

Comentar por Rui Paulino

“Havia-os… e o que não havia, era porque tinha sido exterminado pelo Cristianismo.”

Chama-se a isso lei da vida,

Ou seja, a partir de agora que ganhe o mais forte. Se de hoje para amanhã houver várias catedrais queimadas, é a lei da vida.

aqueles cultos que têm maior poder de atracção sobrevivem,

Sobrevivem, excepto se forem perseguidos pela força e pela intimidação, e pela «Lei». Por conseguinte, o seu argumento não é válido, visto que o Paganismo não caiu por «falta de aderentes», como está a querer fazer crer, mas por ter sido activa e constantemente proibido e perseguido.

Veja, por exemplo, o significado do dia 25 de Dezembro!

Isso não foi uma mescla mas sim uma usurpação: roubou-se a celebração aos Deuses em honra dos Quais esta celebração existia.

seria mais como se um dos criminosos se arrepedesse e raptasse o raptado aos raptores para o pôr em liberdade

Não seria não, porque esta liberdade foi conquistada contra o Cristianismo.

“É menos desinteressado do que o DS2 faz supor. Aliás, hoje fazem o mesmo na Índia, o truque é velho e a hostezinha cristã não mudou nada nestes dois mil anos…”

Por mais interesses obscuros que se escondam por trás, continua a ser uma “coisa boa”.

Nada tem de bom, visto que só serve para enganar as populações.

“Se tal se proporcionar, não seria mal pensado, uma vez que muitas delas até estão construídas em locais sagrados pagãos.”

Pois estão! O que não deixa de ser a continuação de algo ancestral… uma evolução

Isso é como dizer que um ladrão que o expulse a si de casa e fique a mandar na sua mulher e filhos, está a continuar a «obra» do Sebastião… e a evoluir…

agora destruir o património Cultural e Histórico Europeu!!! Por amor de Deus Homem! Você nem torne a brincar com isso!

Pois olhe que os seus antepassados cristãos brincaram, e muito, com isso.

“Uma decadência bastante acentuada,
Que, afinal, não existiu.”

O pior cego é aquele que não quer ver

Sim, especialmente quando se lhe põem todas as provas diante da cara e mesmo assim…

Desde a morte de Jesus que o Cristianismo tem vindo a converter Pagãos, Judeus

Convertia minorias, quase sempre de desfavorecidos – e só por meio da força e da intimidação conseguiu conquistar populações inteiras. De resto, se isso que você diz fosse verdade, já nem havia judeus nem hindus, nem xintoístas… e não estavam agora a aumentar os números de pagãos ocidentais…

“Fora da Europa: África, América”

Ora Caturo, não brinque ás seitas!

Mas quais seitas? Acha que os Saxões, os Bálticos, o povo do norte da Grécia, eram «seitas»?

É isso que eu considero um desrespeito pelo Paganismo.

Já devia saber que esse pretenso respeito pelo Paganismo é descaramento primário que não pega e nunca pegou.

“É igualmente a vida que o Cristianismo caia.”

Pois é! Mas ainda faltam muitas vidas, muitas gerações!

Ver-se-á.

Religiões destas magnitudes não morrem de um dia para o outro, levam séculos e séculos a morrer.

Enquanto isso, outras renascem…

quero dizer que existem interesses maiores por trás dessas lutas, como o assegurar do Império de Carlos Magno e o reforçar da civilização Europeia

Do mesmo modo, urge assegurar o reforçar da civilização europeia, ameaçada, cada vez mais abertamente, pela Cristandade.

O jogo dá para os dois lados, como vê…

No entanto o Caturo não lançou um número porque sabe que, se exceptuarmos o Líbano esses números não ultrapassam, de certo, a cifra do meio milhão

E o que interessa isso, se os próprios papas asseguram que todo o cristão é «espiritualmente semita»?

Absolutamente nada. Tal como não interessa Jesus ser Judeu

Interessa interessa, e interessa muito – porque quem presta culto a Jesus está automaticamente a considerar que o único Deus verdadeiro é uma Divindade semita e que todos os outros Deuses, incluindo os da Europa, são falsos.
E isto não é, jamais será, a postura coerente de um europeu etnicamente orgulhoso.

tendo em conta que o seu pai é Deus

O Deus judaico.

e que sua mãe é de origem incerta.

Judia. Ou uma prostituta síria (também semita).

Amanhã continuo.

Comentar por Caturo

“a partir de agora que ganhe o mais forte. Se de hoje para amanhã houver várias catedrais queimadas, é a lei da vida.”
Exactamente. Assim como é a lei da vida que hoje continuamos a dar mais espaço aos “muslos” e outros por falta de coordenação/valores. A lei do mais forte pode, por vezes não ser correcta, mas é o que acaba por vingar a maioria das vezes.

“Sobrevivem, excepto se forem perseguidos pela força e pela intimidação, e pela «Lei». Por conseguinte, o seu argumento não é válido”
É válido sim, negar a decadência do Paganismo antes de Constantino é fechar os olhos a um dos mais importantes factores da questão.

“Isso não foi uma mescla mas sim uma usurpação: roubou-se a celebração aos Deuses em honra dos Quais esta celebração existia.”
É inutil apresentar argumentos neste campo, visto que ambas as nossas posições são, tanto pessoais como ideológicas.

“Nada tem de bom, visto que só serve para enganar as populações.”
A isso chama-se extremismo. Então, devemos deixar o povo morrer á fome em vez de aplicar um pouco de caridade Cristã só porque é Semita?

“Isso é como dizer que um ladrão que o expulse a si de casa e fique a mandar na sua mulher e filhos, está a continuar a «obra» do Sebastião… e a evoluir…”
Comparação deveras infeliz.
O povo foi Pagão e adorOU o Deus pagão no sítio x.
O povo tornou-se Cristão e continuOU apegado ao seu local sagrado ancestral.
O Clero, bondoso, constrói a Catedral no local predilecto do povo.
Junta-se o útil ao agradável.

“Pois olhe que os seus antepassados cristãos brincaram, e muito, com isso.”
E se recuar um pouco mais na minha geneologia, os meus antepassados eram Pagãos, pelo que foram os meus antepassados Cristãos que herdaram a terra. Agora, se foram uma geração rebelde como qualquer novela do quarto canal, não sei.
Aí é que está, eu culpo os meus antepassados, não um Judeu, ou um grupo de Judeus! Esses antepassados Cristãos são tão antepassados (aliás são mais próximos) como os Pagãos.

“Sim, especialmente quando se lhe põem todas as provas diante da cara e mesmo assim…”
Caturo, o Cristianismo infiltrou-se entre os Pagãos ainda antes de Constantino. A isso chama-se decadência do Paganismo, como agora assistimos a uma decadência do Cristianismo (apesar de este ser imortal!).

“já nem havia judeus nem hindus, nem xintoístas…”
Exacto! Agora, como isso que eu disse é verdade, já não há pagãos na Europa. Ou pelo menos durante muitas gerações não os havia. E decerto que não existe nenhum povo Pagão na Europa.
Eu nunca disse que o Cristianismo era a religião da Índia, de Israel ou da China. Disse que era a da Europa. Assim como o Islão é a religião do Médio Oriente e Norte de África.

” Acha que os Saxões, os Bálticos, o povo do norte da Grécia, eram «seitas»?”
Não, não acho. Apenas acho que estavam na Europa.

“esse pretenso respeito pelo Paganismo é descaramento primário que não pega e nunca pegou.”
Nem é para pegar. Mas é sincero.

“Interessa interessa, e interessa muito – porque quem presta culto a Jesus está automaticamente a considerar que o único Deus verdadeiro é uma Divindade semita e que todos os outros Deuses, incluindo os da Europa, são falsos.”
Mais ou menos, mas eu não sou o melhor Cristão do mundo.

“Judia. Ou uma prostituta síria (também semita).”
A Virgem era Virgem. São esse tipo de comentários que não ajudam o nacionalitarismo Português e Europeu ou mesmo Portugal ou a Europa.

Concordo na íntegra com o Pagão Rui Paulino. Depois, no final, quando os objectivos nacionalitários estiverem cumpridos e se vocês não se portarem bem, podemos brincar ás guerras cívis. Se bem que perfira uma discussão desapaixonada ou uma boa obra instrutiva acerca do Paganismo. Principalmente o Peninsular.

Comentar por D. Sebastião II

D. Sebastião II, guerras civis entre europeus é que não,nesse tipo de discurso já não me apanha. Fazendo um pouco de futurologia e ao mesmo tempo de ficção científica, quando no futuro o nosso campo triunfar julgo que o que assistiremos em termos religiosos é a uma confrontação silenciosa e muito táctica entre os adeptos do cristianismo e do paganismo, com os ateus e os agnósticos sempre à espreita, na luta pela conquista das almas. Não quero acreditar que seríamos todos tão estúpidos que deitariamos ao lixo o que tanto nos custou a ganhar, degladiando-nos em guerras civis religiosas.

Comentar por Rui Paulino

Pois o problema de alguns é acharem que os outros estão doentes. Depois admiram-se de serem chamados intolerantes…”

Realmente, já me têm dito isso antes. Mas porquê dúvidar quando se tem a razão?

Boa pergunta para fazer a um terrorista islâmico prestes a explodir o avião no qual o Sebastião viaja. É que ele, tal como também tem «a» razão. E, tal como o Sebastião, também acha inútil, e até nocivo, duvidar. E, tal como o Sebastião, também acha que a pode impor aos outros.
Enfim, não é coincidência que o credo dele tenha a mesma raiz que o do Sebastião II…

“Sim, mas agora há. Os imperialismos acabaram”

Aí está o seu erro. Nunca acabaram nem nunca acabarão. É a Natureza Humana

Sim, mas acabaram no que respeita à sua justificação ética. Nenhum país se gaba agora de ter um império.

Islão, China, Império

É por isso que se torna vital assegurar a solidariedade dos povos do Ocidente ou Setentrião – para nos defendermos dos imperialismos alheios.

(se bem que permaturo, mesmo com proto-partidos que não têm nada a oferecer como o PNR

O PNR não tem nada a oferecer porquê?…

“É sim.”

Não, não é

É sim, a bem ou a mal. Claro que nada dura para sempre. Mas, por essa lógica, ninguém se defendia de nada, porque, de qualquer modo, um dia todos morreremos…

“Manipulaçãozinha essa que agora nos custa uma chaga aberta e a abrir-se cada vez mais.”

Como assim?

O trabalho de desconstrução europeia que a Igreja realiza e a sua infiltração no seio do Nacionalismo.

“E isso a mim é indiferente, desde que não haja africanos na Europa.”

Não lhe interessa!??? Uma África islâmica e unida viria com o seu exército pilhar e violar a Europa

Não, se a Europa estiver bem fortalecida e tiver armas nucleares.

Antes estes africanos que já cá estão que tal potência Islâmica!

Não é necessário escolher entre eles – podem e devem ir todos embora.

Comentar por Caturo

Exactamente. Assim como é a lei da vida que hoje continuamos

Não era isso que discutíamos, mas sim a ética em si, indepedentemente da força. E o que fica demonstrado é que a postura cristã foi arrogante e totalitária.

“Sobrevivem, excepto se forem perseguidos pela força e pela intimidação, e pela «Lei». Por conseguinte, o seu argumento não é válido”

É válido sim,

Não é válido não, porque nada demonstra a alegada decadência do Paganismo antes de Constantino. Pelo contrário. Essa da «decadência» foi um subterfúgio cristão para justificar a imposição cristã e a ideia de que o Ocidente «estava mesmo a pedir para ser cristianizado». Uma aldrabice pegada, em suma.

“Nada tem de bom, visto que só serve para enganar as populações.”

A isso chama-se extremismo. Então, devemos deixar o povo morrer á fome em vez de aplicar um pouco

Deve-se é fazer o bem sem olhar a quem e sem sonsice e chantagens morais para converter ignaros e desgraçados, aproveitando-se da miséria alheia.

“Isso é como dizer que um ladrão que o expulse a si de casa e fique a mandar na sua mulher e filhos, está a continuar a «obra» do Sebastião… e a evoluir…”

Comparação deveras infeliz.

Pelo contrário, muito certeira.

O povo foi Pagão e adorOU o Deus pagão no sítio x.
O povo tornou-se Cristão e continuOU apegado ao seu local sagrado ancestral.

Não – o Povo foi convertido, pela ignorância e pela força, alternada e combinadamente; mas a força do ritual era forte e a Igreja aproveitou-se desse hábito enraizado para se infiltrar, tratando de roubar à religião anterior aquilo que a essa religião pertencia. O próprio Agostinho incita, sem vergonha nenhuma, a que se faça isto mesmo.

O Clero, bondoso, constrói a Catedral no local predilecto

Clero bondoso? Cúmulo do descaramento – isso é como a história do polícia bom e do polícia mau… por um lado, porrada, intimidação, chantagens… por outro, um «acto de bondade», uma concessãozita do género «pronto, a gente somos tão bonzinhos que até vos deixamos prestar culto ao nosso Deus no vosso santuário antigo»…
Clero usurpador, isso sim.

“Pois olhe que os seus antepassados cristãos brincaram, e muito, com isso.”

E se recuar um pouco mais na minha geneologia, os meus antepassados eram Pagãos, pelo que foram os meus antepassados Cristãos que herdaram a terra

Não – foram eles que a usurparam aos outros pagãos e aos Deuses.

Agora, se foram uma geração rebelde como qualquer novela do quarto canal,

O próprio Jesus a isso incitava – mas em moldes mais violentos até do que a da geração rebelde duma qualquer novela do quarto canal.

Aí é que está, eu culpo os meus antepassados, não um Judeu, ou um grupo de Judeus

Nem eu.

Esses antepassados Cristãos são tão antepassados (aliás são mais próximos) como os Pagãos

Tal como Louçã é tão português como D. Afonso IV, o Bravo.

Caturo, o Cristianismo infiltrou-se entre os Pagãos ainda antes de Constantino. A isso chama-se decadência do Paganismo,

Não, a isso chama-se infiltração limitada, localizada socialmente ao nível dos desfavorecidos e dos desenraizados.

como agora assistimos a uma decadência do Cristianismo (apesar de este ser imortal!)

Ver-se-á se é imortal, como o Paganismo, ou não…

“já nem havia judeus nem hindus, nem xintoístas…”

Exacto

Pois, mas tenho de o informar de que ainda existem judeus, hindus e xintoístas, entre outros pagãos…

já não há pagãos na Europa

Por uma mera questão de uso da força e da intimidação. Onde a Igreja pôde impôr-se pela força, o Cristianismo «vingou» (Europa, América, regiões de África); onde não teve essa força militar e política, o Cristianismo falhou (Índia, China, Japão).
É tão simples como isto. A «força» do Cristianismo não reside na sua alegada «superioridade espiritual», mas tão somente na força militar e política que o serviu.

o Islão é a religião do Médio Oriente e Norte de África

Porque aí o Islão bateu o Cristianismo… pela força das armas. Tal como o Cristianismo bateu alguns paganismos pela força das armas.

Acha que os Saxões, os Bálticos, o povo do norte da Grécia, eram «seitas»?”

Não, não acho. Apenas acho que estavam na Europa.

Pois – e foram vítimas da opressão totalitária cristã.

“Judia. Ou uma prostituta síria (também semita).”

A Virgem era Virgem. São esse tipo de comentários que não ajudam o nacionalitarismo Português e Europeu ou mesmo Portugal ou a Europa.

Repare que esta teoria não foi inventada por mim. Dizia-se mesmo que a mãe de Jesus era uma prostituta síria e o pai um centurião romano de nome Panthera (se esta teoria fosse verdadeira, Jesus até estaria menos distante dos Europeus do que realmente está, embora tal ascendência não chegasse para fazer dele uma Divindade europeia).

Comentar por Caturo

” Não quero acreditar que seríamos todos tão estúpidos que deitariamos ao lixo o que tanto nos custou a ganhar, degladiando-nos em guerras civis religiosas.”

Rui Paulino,
depois da tempestade, vem sempre a bonança. O pior é que mais tarde ou mais cedo, a tempestade retorna. O ser Humano, apesar de ser o bicho mais perfeito, continua um bicho muito estúpido.

Comentar por D. Sebastião II

D. Sebastião entre para a CI para auxiliar o MAJ a evangelizar, os idólatras. :»)

Quanto ao resto , todos têm razão.
O que a falta, a todos nós, são os alicerces culturais e de inteligência . Pois , claro….

Só é pena que os nosso burgueses, sejam frustados ou filhos do povo corroídos pelo sistema, pautando assim a vida pelas pequenas ambições pessoais, sem horizontes nem perpectivas.
E o Futuro continua negro , ainda para mais quando os nossos ávaros defensores , encontram no alibi da retórica revolucionária, o remédio para uma frustação.

A crise de valores que atravessamos, é acima de tudo uma crise intelectual. O que vemos hoje, são pessoas que sem uma compreensão do passado e de uma visão do futuro, vivem um presente empobrecido.

Comentar por joão aguiar

D. Sebastião entre para a CI para auxiliar o MAJ a evangelizar, os idólatras. :»)

Entre também você João Aguiar e assim ajuda a reforçar as hostes cristãs da CI. ;)

Mais a sério, acredite que entre os identitários prima o máximo respeito pela religião de cada um, ou mesmo pela sua aus~encia, como é o meu caso. O aconfessionalismo é a norma.

Comentar por arqueofuturista

O MAJ? Quem é esse?

“Só é pena que os nosso burgueses, sejam frustados ou filhos do povo corroídos pelo sistema, pautando assim a vida pelas pequenas ambições pessoais, sem horizontes nem perpectivas.”
Talvez por estar “fora do círculo” não compreenda o que isto significa!!?

” encontram no alibi da retórica revolucionária, o remédio para uma frustação.”
Nem isto!?

Comentário intrigante este do João Aguiar.

Comentar por D. Sebastião II

A propósito, Arqueofuturista, venho aqui mostrar o meu grande apreço por essa grande instituição que é a Novopress (que descobri recentemente)!

Pena é que não chegue ao “povo” como as telenovelas com açucares.
Mas que tem um grande potêncial, tem.
Vendam certos artigos ás televisões, porra!

Comentar por D. Sebastião II

Caturo, creio que não adiante continuarmos a argumentar, visto que as posições, neste tópico não irão mudar. No entanto, foi uma discussão esclarecedora e interessante.
Bem Haja. Certamente haverá outros tópicos!

Comentar por D. Sebastião II

MAJ- Miguel Ângelo Jardim.

Quanto ao resto, é aquilo que eu penso sobre certos e determinados nacionalistas.

Comentar por joão aguiar

Caturo, acerca do Anti-Semitismo Cristão, talvez te interesse o seguinte link:
http://en.wikipedia.org/wiki/Christian_antisemitism

João Aguiar,
Não compreendo qual a necessidade de demonizar o “burguês” neste meio. E olhem que a ajuda dos ditos burgueses seriam muito bem vindas a este tipo de movimentos. Sem dinheiro, nada feito.

O burguês, não é menos Português devido á sua carteira, parem de transformar estes “nacionalitarismos” numa luta contra o capital, a burguesia e a nobresa.
Enfim, influências francesas…

Comentar por D. Sebastião II




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