Filed under: Resistência & Reconquista
É bem evidente que não se pode preconizar uma separação da vida pessoal da ideia política.
Não há uma parte da vida que se reserva à política, como um passatempo ou uma distracção, assim como não existe uma percentagem de actividades que lhe se concede. O diletante não é um militante. E isto explica-se facilmente na medida em que um nacionalista sabe que a sua causa não progride senão graças à sua energia, e ele somente tem valor através dela e pelo que faz por ela. Tudo o que ele faz compromete-o pessoalmente, e as suas acções reflectem-se para o bem e para o mal no colectivo do qual faz parte.
O Militante está acima de tudo disponível. Mobilizado permanentemente, é um cidadão-soldado, no sentido etimológico que suscita ainda este termo, revendo-se na antiga ética segundo a qual o chefe de guerra romano deixava o seu arado pela espada quando o Império o exigia, ou no exemplo daqueles mediterrânicos dos tempos medievais que acumulavam as suas profissiões de pescadores e a tarefa de afastar os ataques barbarescos.
Fabrice Laroche
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