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Ontem, feriado nacional, tendo como palco o Monte da Lua, vulgo Serra de Sintra, aproveitei para, na companhia de alguns bons companheiros de luta, fazer algo simples, saudável, nada dispendioso e que, pelo contrário, nos premeia com a possibilidade de, no seu intrínseco sossego, podermos chalrar alegremente e reflectir ao som dos pássaros e do suave e acolhedor barulho das árvores; refiro-me, claro está, a uma caminhada, ou, em abono da verdade, a um passeio, já que não o fizemos por outro motivo que não a demanda em estarmos em plena comunhão com a natureza. Sentir a terra, as suas vibrações como disse um companheiro, escutar a voz da natureza, é indubitavelmente uma tremenda experiência da qual nunca me canso e, muito pelo contrário, redobra sempre a minha vontade de fazer este tipo de actividades com maior frequência, libertando-me do antro poluido das cidades e, francamente, de uma certa paisagem humana cada vez menos suportável.
Enfim, uma jornada bem passada e que como não pode deixar de ser terá continuação.
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Quantas vezes (não tantas quanto devíamos) nós fazemos o mesmo, caro amigo! Mas não faltam por aí intlectualoides detractores desta simplicidade necessária, como sentir a Mãe Terra… Como nós costumamos dizer – primeiro a transformação no nosso interior, silenciosa e profundamente, o resto virá por acréscimo mesmo que certos pseudo-gurus blogosféricos, que nem à pesca vão, nos critiquem!
Comentar por Legionário Novembro 3, 2006 @ 2:06 pmCaro amigo Legionário, o nosso combate é um combate enraizado, de apego à terra e de respeito pelo sangue, o que foi derramado e aquele que está por vir. Esses críticos, enfim, não passam de pessoas mal-formadas, no sentido ideológico entenda-se, que assumem uma ideia do nacionalismo muito distoricda, quando não é aquela que o sistema transmite.
A esses apenas deveremos responder uma brilhante máxima de Atónio Sardinha: Avante, por cima de cadáveres!
Comentar por arqueofuturista Novembro 3, 2006 @ 6:21 pm